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    Auditoria do TCU encontra R$ 1 bi pago irregularmente no seguro-desemprego de 2018 a 2022

    Segundo Tribunal de Contas da União, os pagamentos irregulares ocorreram entre janeiro de 2018 e junho de 2022

    A maioria dos casos envolvem trabalhadores que iriam receber sua primeira parcela do benefício, aponta TCU
    A maioria dos casos envolvem trabalhadores que iriam receber sua primeira parcela do benefício, aponta TCU Marcello Casal/Agência Brasil

    Danilo de OliveiraMarien Ramosda CNN*

    São Paulo

    O Tribunal de Contas da União (TCU) identificou “indícios de possíveis pagamentos indevidos” envolvendo parcelas do seguro-desemprego que chegam a R$ 1 bilhão.

    Segundo documento divulgado pelo tribunal, as irregularidades ocorreram entre janeiro de 2018 e junho de 2022.

    O TCU afirmou que uma maioria dos casos envolvem a primeira vez que o trabalhador iria receber o benefício.

    O empregado, então, recebia as três parcelas do seguro-desemprego, quando tinha menos de 12 meses trabalhados nos últimos 36 meses. “Ou seja, não teria direito a nenhum benefício, mas recebeu, ainda assim, três parcelas”.

    A auditoria mostrou que foram encontrados indícios de pagamento de 382.962 parcelas “a mais” de seguro-desemprego.

    O documento também detalha que tiveram ocorrências de alteração no número de meses trabalhados, sem justificativa para os ajustes.

    O Ministério do Trabalho afirmou, no relatório do TCU, que utiliza uma base de dados diferente e isso poderia gerar as incompatibilidades nos índices.

    Seguro-desemprego para servidores públicos

    No documento, o TCU afirma o pagamento de R$ 146,9 milhões para 29.535 servidores públicos. O tribunal os coloca como “possivelmente irregulares” e afirma que os “beneficiários” são funcionários de prefeituras e estados.

    Isso vai contra a lei que regulamenta o seguro-desemprego. Por estarem em serviço, os servidores públicos não deveriam receber as parcelas.