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    Argentina planeja novo aumento de juros e mais intervenção cambial

    Governo de Alberto Fernández luta para reduzir a inflação, que atingiu 109% anualmente em abril

    Reuters

    O governo da Argentina anunciou neste domingo (14) um pacote de medidas para conter a alta da inflação e apoiar o cambaleante peso cambial, incluindo ajustes nas taxas de juros, mais intervenções no mercado de câmbio e acordos acelerados com os credores.

    As medidas incluem um aumento da taxa de juros pelo banco central, disse o Ministério da Economia em um comunicado. O governo não deu mais detalhes, mas uma fonte oficial disse à Reuters que o aumento seria de 600 pontos-base, elevando a taxa para 97%.

     

     

    O aumento da taxa entrará em vigor na segunda-feira (15), acrescentou a fonte.

    O país está lutando para reduzir a inflação, que atingiu 109% anualmente em abril.

    A Argentina também enfrenta a queda da confiança no peso e a diminuição das reservas em moeda estrangeira, que ameaçam as finanças do governo.

    O banco central também aumentará sua intervenção no mercado de câmbio e dobrará seu plano de desvalorização da moeda, disse o ministério. Um acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para distribuir fundos para o país também será acelerado, acrescentou o governo.

    Mais medidas devem ser anunciadas nos próximos dias, segundo o ministério.

    O governo do presidente Alberto Fernández está tentando controlar a situação econômica à medida que as eleições se aproximam, com pesquisas de opinião mostrando apoio fraco ao partido peronista no poder.

    O próprio Fernández já anunciou que não será candidato, mas o governo tenta melhorar a situação econômica para evitar uma vitória da oposição.

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