Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Apple mantém compromisso de investimentos na Índia e abre segunda loja no país

    Companhia visa potencial do local como mercado consumidor e centro de produção

    CEO da Apple está na Índia esta semana para abrir as primeiras lojas físicas da empresa no país
    CEO da Apple está na Índia esta semana para abrir as primeiras lojas físicas da empresa no país Reuters/Edgar Su

    Manveena SuriMichelle Tohda CNN

    Nova Delhi

    O CEO da Apple, Tim Cook, se reuniu com o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, na quarta-feira, prometendo investir ainda mais na economia em rápido crescimento, à medida que sua empresa aumenta as atividades de varejo e manufatura.

    A visita ressalta como a companhia mais valiosa do mundo continua se voltando para a Índia, de olho em seu potencial como mercado consumidor e centro de produção.

    O país deve ultrapassar a China como a nação mais populosa do mundo até meados deste ano, de acordo com dados divulgados pelas Nações Unidas.

    “Desde educação e desenvolvedores até manufatura e meio ambiente, estamos comprometidos em crescer e investir em todo o país”, escreveu Cook em uma rede social após a reunião.

    Já Modi, disse que os dois trocaram opiniões sobre uma série de tópicos, incluindo “as transformações impulsionadas pela tecnologia que estão ocorrendo na Índia”.

    O CEO da Apple está na Índia esta semana para abrir as primeiras lojas físicas da empresa no país, um marco para a fabricante do iPhone no segundo maior mercado de smartphones do mundo depois da China.

    Cook presidiu a abertura da segunda loja da empresa na capital, Nova Déli, na quinta-feira, depois de lançar a primeira loja da Apple em Mumbai no início desta semana, cumprimentando os clientes e tirando selfies com os funcionários.

    Ele também se encontrou com outros funcionários, incluindo o ministro de Tecnologia da Informação Ashwini Vaishnaw, relatando em rede social que a dupla havia “discutido o aprofundamento do envolvimento da Apple na Índia em manufatura, exportação de eletrônicos, economia de aplicativos, qualificação, sustentabilidade e criação de empregos especialmente para mulheres”.

    Rajeev Chandrasekhar, vice-ministro de Tecnologia da Informação da Índia, disse estar otimista sobre o quanto a Apple pode expandir sua presença no país.

    “Estou muito confiante de que esta parceria Apple-Índia tem muito espaço para investimentos, crescimento, exportações e empregos – dobrando e triplicando nos próximos anos”, falou à Reuters.

    A Apple se recusou a comentar, enquanto o ministério de Tecnologia da Informação da Índia não respondeu imediatamente a um pedido de detalhes.

    A expansão da empresa no local coincide com seu 25º ano de operação no país.

    A gigante da Califórnia é a segunda maior fabricante de smartphones do mundo, atrás da Samsung, mas sua participação de 6% no mercado indiano continua pequena.

    A Apple, que é considerada muito cara por muitos consumidores no país, é ofuscada pelas cinco maiores fornecedoras de celulares da Índia, lideradas pela Samsung e pelas fabricantes chinesas Xiaomi e Vivo.

    Espera-se que a participação da companhia dos EUA cresça, no entanto, à medida que continua a construir sua presença no varejo do país e mais clientes se voltam para smartphones de última geração.

    A Apple também está aumentando sua produção na Índia, onde começou a fabricar iPhones em 2017.

    Nos últimos meses, ela expandiu a produção depois de sofrer problemas na cadeia de suprimentos na China continental, que responde pela maior parte da fabricação de smartphones.

    Dois dos principais fornecedores da Apple, Foxconn e Wistron, foram os de crescimento mais rápido na Índia durante o último trimestre de 2022, de acordo com a Counterpoint Research.

    No mês passado, o CEO da Foxconn, Young Liu, também passou uma semana no país e se encontrou com Modi.

    Em um comunicado esta semana, a Apple disse que estava trabalhando com fornecedores para “produzir um número crescente de componentes”.

    O “trabalho da empresa com fornecedores indianos de todos os tamanhos, sustenta centenas de milhares de empregos em todo o país”, acrescentou.

    Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

    versão original