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    Após reunião com Lula, CEO da Uber anuncia auxílio de R$ 10 milhões para motoristas afetados no RS

    Cerca de 20.000 motoristas cadastrados receberão R$ 500; encontro acontece em meio à tentativa do governo de regulamentar a atividade de motoristas de aplicativo

    Gustavo Zanferda CNN

    Em reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Palácio do Planalto nesta quarta-feira (22), o CEO da Uber, Dara Khosrowshahi, anunciou que a empresa destinará R$ 10 milhões para auxiliar motoristas parceiros afetados pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Cerca de 20.000 motoristas cadastrados receberão R$ 500.

    Além do pacote de ajuda aos motoristas do estado, a empresa de transporte por aplicativo afirmou que R$ 1 milhão será doado à Central Única das Favelas (Cufa), umas das ONGs que prestam apoio ao estado gaúcho.

    “Já tínhamos comunicado códigos promocionais para incentivar doações por meio de Uber Flash e criado um canal para doações ao governo do Rio Grande do Sul diretamente, mas era preciso fazer mais”, disse Khosrowshahi em comunicado divulgado pela empresa.

    Os motoristas parceiros no RS terão, segundo a Uber, uma diminuição no número mínimo de viagens e devem receber um valor extra.

    O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, também esteve presente na reunião com Lula e Khosrowshahi em Brasília. O encontro acontece em meio à tentativa do governo de regulamentar a atividade de motoristas de aplicativo, com um projeto de lei que prevê a contribuição ao INSS, além de outros direitos como pagamento mínimo por hora trabalhada e auxílio-maternidade.

    Em fevereiro, o governo e aplicativos de transporte, como Uber e 99, chegaram a um acordo para garantir remuneração mínima e contribuição previdenciária para os motoristas. O consenso foi alcançado após dez meses de negociações entre as partes.

    O acordo sobre a regulamentação do trabalho para essa categoria vale apenas para os aplicativos de “quatro rodas”, como chamam os negociadores, e não contempla os “apps de entregas” — caso de iFood e Rappi, entre outros.

    (Com informações de Daniel Rittner, da CNN)