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    Após agenda desmarcada, equipe econômica da Argentina tem expectativa frustrada sobre acordos bilaterais com Brasil

    De forma oficial, a pasta informou que a agenda entre os técnicos precisou ser cancelada por conta de atrasos. Ainda assim, ministro Fernando Hadda, recebeu e conversou com o ministro argentino por mais de uma hora, a portas fechadas

    Expectativa era que em uma reunião, as equipes econômicas do Brasil e da Argentina fossem discutir - e aprovar - uma série de acordos trazidos pelo país vizinho
    Expectativa era que em uma reunião, as equipes econômicas do Brasil e da Argentina fossem discutir - e aprovar - uma série de acordos trazidos pelo país vizinho Reprodução/ CNN Brasil

    Gabriela Pradoda CNN

    Brasília

    A visita do candidato à presidência da Argentina e ministro da Economia, Sergio Massa, ao Brasil pode terminar sem os anúncios aguardados para esta segunda-feira (28).

    A expectativa era que em uma reunião, as equipes econômicas do Brasil e da Argentina fossem discutir – e aprovar – uma série de acordos trazidos pelo país vizinho.

    No entanto, o encontro no ministério da Fazenda acabou desmarcado em cima da hora.

    De forma oficial, a pasta informou que a agenda entre os técnicos precisou ser cancelada por conta de atrasos. Ainda assim, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, recebeu e conversou com o ministro argentino por mais de uma hora, a portas fechadas.

    A CNN apurou que, do lado brasileiro, a lista de propostas foi considerada prematura, com projetos que, na visão do Ministério da Fazenda, exigem mais estudos antes de serem implementados. A avaliação frustrou as expectativas dos argentinos.

    A reportagem apurou que a lista de propostas incluía o ingresso ao novo BRICS, a abertura entre os mercados agrícolas, a licitação de gasoduto, além de um novo acordo estratégico Argentina-Brasil de transporte marítimo e fluvial.

    Ainda previa o financiamento e a prorrogação do contrato de administração da Pote Internacional São Tomé – São Borja.

    A proposta mais avançada, e a única que poderia ser anunciada hoje, prevê uma linha de financiamento com taxas de 5,4% ao ano, por meio de crédito rotativo do Banco do Brasil.

    O montante deve ser correspondente a US$ 140 milhões e poderia ser um teste para a implementação de uma moeda única entre os dois países.Nesta tarde o ministro Massa ainda participa de encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e deve fazer um pronunciamento.