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    Após 13 reduções consecutivas, mercado eleva projeção para inflação em 2020

    Os analistas do mercado financeiro elevaram a previsão para o desempenho do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 1,53% para 1,60%

    Projeto estimula supermercados em doações de alimentos sobressalentes
    Projeto estimula supermercados em doações de alimentos sobressalentes Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

    Anna Russi,

    do CNN Brasil Business, em Brasília

    Os analistas do mercado financeiro elevaram a previsão para o desempenho do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 1,53% para 1,60%. É o primeiro aumento, após 13 semanas consecutivas, na projeção para a inflação em 2020. 

    Os números fazem parte do relatório semanal Boletim Focus, publicado nesta segunda-feira (15) pelo Banco Central. O documento reúne a estimativa de mais de 100 instituições do mercado financeiro para os principais indicadores econômicos.

    Ainda assim, em meio as incertezas econômicas, a expectativa continuar abaixo do piso da meta de inflação, estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

    Neste ano, o centro da meta de inflação é de 4%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, podendo oscilar entre 2,5% a 5,5%.

    O documento traz ainda, pela 18 edição consecutiva, uma revisão na estimativa de queda para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2020. A projeção subiu levemente de contração de 6,48% para 6,51%. 

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    Entre os indicadores que ajudam na piora do desempenho da economia é a produção industrial, que também foi revisada para pior. A expectativa é de que a atividade da indústria do Brasil recue 5,44% este ano. 

    A piora nas projeções reflete as incertezas das instituições financeiras em meio ao avanço dos impactos da pandemia da Covid-19 na economia brasileira e mundial. 

    Na semana passada, o Banco Mundial atualizou sua previsão oficial, estimando recessão se 8%. O Fundo Monetário Internacional espera queda de 5,3%. Já o Ministério da Economia, estima que o PIB caia 4,7% este ano. No entanto, a estimativa da pasta levava em conta o fim das medidas de distanciamento social em maio.

    As projeções para este ano mostram que em 2020 a recessão da atividade econômica doméstica vai atingir o pior  patamar na história brasileira. Até hoje, a maior queda já registrada no PIB foi de 4,35%, em 1990, no  governo do ex-presidente Collor.

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