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    “Aparentemente não vai gerar crise sistêmica, mas é grave”, diz Haddad sobre SVB

    Ministro da Fazenda afirmou que está em contato com presidente do Banco Central e banqueiros nacionais para acompanhar a crise no banco americano

    Elis Barretoda CNN

    em Brasília

    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a falência do Silicon Valley Bank (SVB) “aparentemente não vai gerar crise sistêmica”. A fala de Haddad sobre o principal banco americano de startups ocorreu nesta segunda-feira (13), em um evento promovido pelos jornais O Globo e Valor Econômico, em Brasília.

    “Aparentemente não vai gerar crise sistêmica, mas é grave. Não vi ninguém tratar esse episódio como o Lehman Brothes, Campos neto está voltando do BIS para comandar o Banco Central, e vemos se a autoridade monetária do Brasil terá de tomar alguma providência. Eu e o Galipolo, que também vem do sistema financeiro, estamos em sintonia com os bancos, e com o presidente do Banco Central, ao longo do fim de semana.”, disse o ministro.

    Na última sexta-feira (10), o principal banco para startups de tecnologia dos EUA, o Sillicon Valey Bank (SVB), se desfez rapidamente, deixando seus clientes e investidores no limbo.

    O colapso levou à aquisição da empresa por reguladores federais do Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC), e ao temor de que a falência do banco poderia contagiar o sistema bancário.

    O ministro Fernando Haddad afirmou que está em contato com o presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, para avaliar os possíveis impactos que a falência do SVB pode gerar no mercado de crédito brasileiro.

    “Passei o fim de semana conversando com o Roberto Campos Neto, ele está no BIS nesse momento, mas mantivemos contato ao longo do fim de semana, tenho falado com o sistema financeiro brasileiro, para saber qual a percepção de risco que estão tendo. As informações ainda não são suficientes para saber o tamanho no problema, a ação do FED foi positiva, garantindo os depositantes.”, concluiu o ministro.