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    Apagão provocou queda de quase 5% nas vendas do varejo no Brasil

    dados mostram que o blecaute, que atingiu todas as unidades da federação, com exceção de Roraima, teve maior impacto nos comércios das regiões Norte e Nordeste

    Moradores da capital do Amapá, Macapá, fazem protestos durante apagão que afetou o estado
    Moradores da capital do Amapá, Macapá, fazem protestos durante apagão que afetou o estado Foto: Maksuel Martins/Fotoarena/Estadão Conteúdo (18.nov.2020)

    Guilherme Gamada CNN

    São Paulo

    O apagão que afetou praticamente todo o Brasil na última terça-feira (15) provocou queda de 4,8% do faturamento do Varejo, segundo o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA).

    Os dados mostram que o blecaute, que atingiu todas as unidades da federação, com exceção de Roraima, teve maior impacto nos comércios das regiões Norte e Nordeste.

    A análise considerou o intervalo entre 8h30 e 15h, período afetado pela falta de energia, e comparou com o mesmo horário do dia 16 de agosto de 2022, também uma terça-feira. Ao considerar todo o dia 15, a queda observada foi de 1,9%.

    No Pará, o faturamento do varejo encolheu 45,3%; no Maranhão, 40,8%. Na Bahia e no Ceará, as quedas nas vendas foram de 29,5% e 29,3%, respectivamente.

    Levando-se em conta todo o dia 15, o Varejo sofreu baixa de 47,8% no Pará, 21,1% no Ceará, 12,9% no Maranhão e 10,6% na Bahia.

    No Amazonas, o faturamento cresceu 6,5% no dia, mas caiu 3,9% durante o horário do apagão.

    Já na região Sudeste, o impacto foi menor. Em São Paulo a retração das vendas foi de 2,8% — entre 8h30 e 15h — e 1,9% ao longo do dia.

    No Rio de Janeiro, o setor registrou queda de 0,5% no período de falta de energia, e 0,6% durante o dia.

    “A diferença de performance entre os estados está diretamente associada ao tempo sem abastecimento de energia. Por isso, vemos os comércios de unidades da federação do Norte e Nordeste com resultados mais negativos, enquanto as vendas em estados do Sul e Sudeste, por exemplo, sofreram menos o impacto do apagão”, afirma Carlos Alves, vice-presidente de Produtos e Tecnologia da Cielo.

    Veja também: Prejuízos com apagão podem chegar a R$ 500 milhões