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    Anfitriã Índia não quer que G20 discuta mais sanções contra Rússia, dizem fontes

    Autoridades indicanas dizem que medidas tiveram impacto negativo no mundo

    Monumento Porta da Índia em Mumbai é iluminado para marcar a presidência indiana do G20
    Monumento Porta da Índia em Mumbai é iluminado para marcar a presidência indiana do G20 Reuters/Francis Mascarenhas

    Por Shivangi Acharya e Sarita Chaganti Singh e Aftab Ahmed, da Reuters

    A Índia não quer que o G20 discuta sanções adicionais à Rússia por sua invasão da Ucrânia durante o mandato de um ano de Nova Délhi como presidente do bloco, disseram seis autoridades indianas de alto escalão nesta quarta-feira (22), em meio a um debate que envolve até mesmo como descrever o conflito.

    Nos bastidores de uma reunião do G20 na Índia, os líderes financeiros das nações do Grupo dos Sete (G7) se reunirão em 23 de fevereiro, véspera do primeiro aniversário da invasão russa, para discutir medidas contra o Kremlin, disse o ministro das Finanças do Japão na terça-feira.

    As autoridades indianas, que estão diretamente envolvidas na reunião do G20 de ministros das Finanças e chefes de bancos centrais desta semana, disseram que o impacto econômico do conflito será discutido, mas a Índia não quer considerar ações adicionais contra a Rússia.

    “A Índia não está interessada em discutir ou apoiar quaisquer sanções adicionais contra a Rússia durante o G20”, disse uma das autoridades. “As sanções existentes contra a Rússia tiveram um impacto negativo no mundo.”

    Outra autoridade disse que as sanções não são uma questão do G20. “O G20 é um fórum econômico para discutir questões de crescimento.”

    Porta-vozes do governo indiano e dos ministérios das Finanças e das Relações Exteriores não responderam imediatamente a pedidos de comentários.

    Nesta quarta-feira, o primeiro dia de reuniões para redigir o comunicado do G20, autoridades tiveram dificuldades para encontrar uma palavra aceitável para descrever o conflito Rússia-Ucrânia, disseram delegados de pelo menos sete países presentes nos encontros.

    A Índia tentou formar um consenso sobre as palavras, chamando o conflito de “crise” ou “desafio” em vez de “guerra”, disseram as autoridades, mas as discussões terminaram sem uma decisão.