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    Aneel aprova regras para reequilíbrio de distribuidoras

    País tem importado energia da Argentina e do Uruguai

    Raquel Landimda CNN em São Paulo

    O governo federal está articulando um empréstimo bilionário para cobrir o novo rombo de R$ 13 bilhões no setor elétrico, causado pela crise hídrica. O valor do prejuízo foi informado nesta quarta-feira (24), em reunião entre a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e as distribuidoras.

    Para evitar racionamento, o governo acionou usinas térmicas, mais caras, e importou a preços altos energia da Argentina e do Uruguai. Para tentar compensar, criou a bandeira tarifária “escassez hídrica”, que adicionou R$ 14,20 para cada 100kWh consumidos.

    O reajuste médio de energia no país chegou a 8% neste ano, mas não foi suficiente. Para cobrir todos os custos extras, seria necessário mais um reajuste de 15% em 2022.

    Por isso, a fim de diluir parte desse aumento ao longo do tempo, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está coordenando junto com bancos privados um novo empréstimo para o setor elétrico, que, por sua vez, defende que não é um pacote de socorro.

    A Medida Provisória (MP) que vai permitir o novo financiamento está em fase final de elaboração.