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    Americanas têm dívida tributária de R$ 657 milhões, mas em situação regular, diz PGFN

    Lista detalhada de credores da Americanas revela que mais da metade da dívida da empresa é com os maiores bancos brasileiros

    Fachada Americanas
    Fachada Americanas Divulgação

    Teo Curyda CNN

    em Brasília

    A procuradora-geral da Fazenda Nacional, Anelize Almeida, afirmou nesta quarta-feira (25) que a dívida tributária da Americanas é de R$ 657 milhões, mas que a situação é regular e não é motivo de preocupação do ponto de vista da dívida ativa.

    “A Americanas tem um montante de dívida inscrita de natureza tributária, previdenciária e não previdenciária no total hoje de R$ 657 milhões. Mas todos esses processos inscritos estão em situação regular, o que significa que tem depósito ou tem garantia”, disse a jornalistas.

    “Então, não é uma preocupação do ponto de vista da dívida ativa da Fazenda Nacional. Os processos judiciais seguem o fluxo normal e a situação da dívida é regular”, afirmou.

    A CNN mostrou mais cedo que a lista detalhada de credores da Americanas revela que mais da metade da dívida da empresa é com os maiores bancos brasileiros. São mais de R$ 22 bilhões divididos entre apenas nove bancos de um total de R$ 41 bilhões reconhecidos na recuperação judicial. Seis deles são privados e três, públicos.

    Entre os credores públicos estão o Banco do Brasil, com R$ 1,3 bilhão, a Caixa Econômica Federal, com R$ 501 milhões, e o BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Social), com R$ 276 milhões.

    O ministro-chefe da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, disse que as empresas estatais que são credoras líquidas das Lojas Americanas já estão atuando por meio de suas representações jurídicas próprias.

    “Neste momento, elas estão atuando a partir dessa condição e essa condição própria não reclama para além do interesse direto da União, do Tesouro Nacional e da Fazenda Pública outra atuação. O que não significa dizer que eventualmente no futuro a gente [AGU] não possa avaliar, mas não é o caso [agora]”, disse o ministro.