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    Amazon reembolsará funcionários nos EUA por viagens para procedimentos médicos

    Empresa pagará até US$ 4 mil em despesas de viagem anualmente para tratamentos não vitais, incluindo abortos

    Por Jeffrey Dastin, da Reuters

    A Amazon.com disse a seus funcionários nos Estados Unidos na segunda-feira (2) que pagará até US$ 4 mil em despesas de viagem anualmente para tratamentos não vitais, incluindo abortos, de acordo com uma mensagem vista pela Reuters.

    A decisão torna a varejista a mais recente empresa depois do Citigroup, Yelp e outros a responder às leis estaduais apoiadas pelos republicanos que restringem o acesso ao aborto, ajudando os funcionários a contorná-las.

    A Suprema Corte dos EUA deve decidir até o final de junho um caso que dá à sua maioria conservadora a chance de reverter os direitos ao aborto ou até mesmo derrubar a decisão histórica do caso Roe v. Wade, de 1973, que legalizou o procedimento em todo o país.

    Cerca de duas dúzias de Estados, incluindo Oklahoma e Alabama, têm projetos destinados a limitar o acesso ao aborto caso a decisão Roe seja revogada.

    O novo benefício da Amazon, com efeito retroativo a 1º de janeiro, aplica-se caso uma operação não estiver disponível em um raio de 161 km da casa de um funcionário e o atendimento virtual não for possível, disse a mensagem da empresa.

    A medida engloba funcionários dos EUA ou dependentes cobertos inscritos em planos de saúde Premera ou Aetna, independentemente de trabalharem em um escritório administrativo ou em um depósito.

    Os reembolsos que a Amazon anunciou na segunda-feira não são específicos para o aborto. Eles fornecem outros tratamentos não vitais, como em torno de cardiologia, terapias genéticas celulares e tratamento de transtorno de abuso de substâncias.

    Separadamente, a Amazon oferece até US$ 10 mil em reembolsos anuais de viagem para problemas que envolvem risco de vida.

    A notícia veio no dia em que a Amazon parou de oferecer folga remunerada para funcionários dos EUA diagnosticados com Covid-19, permitindo que eles tivessem cinco dias de licença não remunerada justificada.

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