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    Amazon fará Prime Day no fim do mês e promete descontos a partir desta quarta

    Prime Day, exclusivo para assinantes da varejista, acontecerá nos dias 21 e 22 de junho

    Foto: NurPhoto/Getty Images

    Tamires Vitorio, do CNN Brasil Business, em São Paulo

    A Amazon realizará uma promoção com 48 horas de desconto em todo o site no final de junho, nos dias 21 e 22, mas promete que alguns descontos já estarão disponíveis a partir desta quarta-feira (2). 

    O Prime Day, como é chamada a “Black Friday” da Amazon, tem como objetivo deixar diversos itens mais baratos para os assinantes do Amazon Prime, pacote que dá direito a frete grátis e ao Prime Video, streaming da companhia. O evento começou em 2020 no Brasil.

    Daniel Mazini, presidente da varejista no país, dá uma dica para aqueles que ainda não são assinantes do programa. “Você pode começar a testar o Prime no dia dos descontos, e depois pode cancelar quando quiser. Por até 30 dias, você não paga nada.”

    A empresa não abre os números de vendas, mas afirma que o Prime Day do ano passado só perdeu para a Black Friday. “Nossa expectativa para este ano é maior ainda. Queremos inverter o jogo”, diz. 

    No ano passado, a Amazon confirmou ao CNN Business que o Prime Day nos Estados Unidos foi “o melhor já registrado desde o início do evento anual, em 2015”. Alguns analistas, no entanto, previram que ela teria conseguido até US$ 10 bilhões em vendas no Prime Day de 2020.

    A Amazon como supermercado

    Segundo Manzini, com a pandemia da Covid-19, foi observada uma mudança no que as pessoas, em geral, compraram na plataforma.

    “No começo da pandemia, tivemos a corrida aos bens de consumo imediato, a famosa corrida ao papel higiênico, papel toalha, álcool em gel e máscaras. E tivemos um desafio muito grande de ter um estoque desses produtos o tempo todo”, diz. “Como estavam mais em casa, as pessoas também compraram novas televisões.” 

    Os centros de distribuição da companhia, de acordo com Manzini, agora estão repletos de itens de bens de consumo. “Vemos uma aceleração enorme na venda de produtos que antes as pessoas passavam no mercado e compravam e, agora, buscam o e-commerce para isso”, afirma. 

    A Amazon ainda conta que, para os clientes Prime, os itens mais vendidos são a Echo Dot, dispositivo que serve como “casa” para a assistente virtual Alexa, as lâmpadas inteligentes da Positivo, marca-textos e espátulas de inox — mostrando que, além dos eletrônicos, há espaço para crescer em outros segmentos. 

    Em busca da entrega mais rápida

    No ano passado, a Amazon inaugurou três novos centros de distribuição de produtos com o objetivo de “facilitar a entrega e a logística de seus vendedores”. Com eles, toda a parte de estoque e entrega de compras fica a cargo da varejista fundada por Jeff Bezos, e não do vendedor. 

    Ao todo, a companhia tem quatro centros de distribuição no país, sendo eles em Betim (MG), Nova Santa Rita (RS), Santa Maria (DF) e Cajamar, na Grande São Paulo. 

    O objetivo deles com os armazéns é tornar o processo de entrega muito mais rápido, reduzindo-o para até 48 horas, tornando-o competitivo em meio a um universo que corre para levar os produtos cada vez mais rápido para os clientes — no Mercado Livre, por exemplo, algumas compras chegam no mesmo dia ou até em 24 horas.

    “Nesse programa, o estoque dos clientes fica em nossos centros de distribuição, e nós fazemos todo o processo de entrega”, conta Ricardo Garrido, gerente de Marketplace da Amazon. 

    Nesta terça-feira (1º), a Amazon também lançou uma área específica em seu site para facilitar a venda de produtos de pequenos empreendedores. Segundo a companhia, o objetivo é “apoiar pequenos negócios em várias categorias, como roupas, casa e até livros”, vendendo obras de autores independentes.