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    Adidas supera expectativas de lucro no primeiro trimestre, mas CEO alerta para “ano turbulento”

    Perda da altamente lucrativa linha Yeezy atingiu as vendas no trimestre em cerca de US$ 441 milhões, informou a empresa

    A América Latina foi um ponto positivo, com aumento de 49% nas vendas
    A América Latina foi um ponto positivo, com aumento de 49% nas vendas Foto: Spencer Platt/Getty Images

    Da CNN*

    A Adidas divulgou resultados do primeiro trimestre que superaram as expectativas nesta sexta-feira (5) e disse que o mercado chinês está melhorando, fazendo suas ações subirem 8%, embora seu presidente-executivo tenha alertado que o grupo ainda enfrenta um “ano turbulento com números decepcionantes”.

    A gigante alemã de roupas esportivas está prevendo uma perda este ano depois de encerrar sua parceria Yeezy com o rapper Kanye West, que mudou seu nome para Ye em 2021.

    A perda da altamente lucrativa linha Yeezy atingiu as vendas no trimestre em cerca de 400 milhões de euros (US$ 441 milhões), disse a Adidas, afetando principalmente a receita na América do Norte, Grande China e Europa, Oriente Médio e África.

    A empresa não deu nenhuma atualização sobre o que planeja fazer com o estoque de tênis da linha que não foram vendidos. Os analistas do Deutsche Bank disseram ser decepcionante, embora os resultados trimestrais representem sinais reconfortantes de recuperação.

    O CEO Bjorn Gulden disse a repórteres que a Adidas reduziu as opções para os tênis e está se aproximando de uma decisão.

    O lucro operacional trimestral de 60 milhões de euros (US$ 66 milhões) superou as expectativas dos analistas de 15 milhões de euros.

    E embora as vendas tenham caído 1%, isso também foi melhor do que a queda prevista de 4%, levando a um aumento de 8% nas ações da fabricante, para o nível mais alto desde agosto.

    A Adidas manteve sua orientação para 2023, tendo alertado sobre uma perda operacional de 700 milhões de euros (US$ 772 milhões) se decidir amortizar completamente as ações da Yeezy.

    A América do Norte foi a mais atingida pela perda da Yeezy, com vendas cambiais neutras caindo 20% em relação ao ano passado.

    Gulden disse que as parcerias com Bad Bunny, Pharrell Williams e a marca Fear of God de Jerry Lorenzo estão ajudando a Adidas a se conectar com a cultura de rua dos EUA.

    Sinais melhores na China

    As vendas na Grande China, uma região difícil para a Adidas, caíram 9%, mas Gulden disse que há sinais de melhora no desempenho desse mercado.

    A taxa de venda – ou a parcela do produto em estoque que foi vendido – melhorou 12% no primeiro trimestre nas próprias lojas e atacadistas da Adidas na China, o que significa que os varejistas provavelmente farão mais pedidos no futuro.

    “Pela primeira vez… [nos] últimos dois anos e meio, estamos realmente otimistas de que os números passarão do vermelho para o verde”, disse Gulden, que se juntou à Adidas vindo da rival local de roupas esportivas Puma no início do ano.

    A América Latina foi um ponto positivo, com aumento de 49% nas vendas. O estilo de sapato “terraço” está indo bem em todos os mercados, e a Adidas começou a fabricar mais tênis Samba, Gazelle e Campus, disse Gulden.

    Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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