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    Adesão de Febraban ao manifesto da Fiesp racha grupo de banqueiros do país

    Banqueiros consideraram que era preciso uma reunião sobre o tema, por considerarem que esse tipo de manifestação do documento não cabe à Federação dos Bancos

    Renata Agostinida CNN

    em São Paulo

    O manifesto em defesa da democracia e da harmonia entre os Poderes organizado pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) causou um racha entre banqueiros no país. Isso por conta da adesão da Febraban ao documento, que provocou até mesmo ameaças do Banco do Brasil e da Caixa de saírem da entidade.

    Segundo a analista de Política da CNN Renata Agostini, a adesão da Febraban ao manifesto não foi apenas questionada pelos bancos públicos. Teria causado um “climão” entre outros banqueiros, que também interpretaram o apoio ao documento como um ataque ao governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

    Ainda em agosto, ocorreu a primeira tentativa da cúpula da Febraban (Federação Brasileira de Bancos) para que os bancos aderissem ao documento pedindo harmonia entre os Poderes. Com a reação de Caixa e Banco do Brasil, a Febraban recuou.

    Mas, na semana seguinte, houve novo pedido aos principais bancos do país para que analisassem o manifesto da Fiesp, e os dois bancos públicos voltaram a se posicionar contrários ao documento. Caixa e BB reforçaram que esse tipo de manifestação não cabe à Febraban.

    Essa reação dos bancos públicos foi lida pelo bancos privados como uma defesa ao governo de Bolsonaro. Ainda assim, os banqueiros consideraram que era preciso uma reunião sobre o tema e que algum recuo sobre o documento deveria ser feito sobre. E foi a solução até o momento.

    Confira o comunicado:

    O Banco do Brasil e a Caixa Econômica decidiram continuar na Febraban após o comunicado que desvincula a entidade da Fiesp. Já o manifesto dessa última, por sua vez, será divulgado após o dia 7 de setembro.