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    Ações ligadas a commodities devem perder espaço no Ibovespa em 2021

    Em 4 de janeiro, novas empresas farão parte da carteira de ações do Ibovespa

    Variação de ações: Santander acredita que empresas voltadas para o mercado devem continuar crescendo
    Variação de ações: Santander acredita que empresas voltadas para o mercado devem continuar crescendo Foto: Austin Distel / Unsplash

    Wesley Santana

    As ações da área de commodities, como petroleiras, estão perdendo espaço desde 2009 e é possível que continuem nesse ritmo negativo em 2021, segundo relatório do banco Santander divulgando na terça-feira (8).

    Em 4 de janeiro, novas empresas farão parte do Ibovespa. Com essa mudança na composição, as ações das áreas de commodities representarão 33% de toda a carteira da B3. A curto prazo, a instituição financeira avalia que deve haver uma redução ainda maior no peso das ações.

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    O Santander prevê que o destaque será de empresas que exploram o mercado brasileiro. São elas que compõe a maior parte do índice desde 2013, e devem continuar assim em 2021, com previsão de atingir a marca de 49,1% de todas as ações previstas para o ano.

    “Acreditamos   que   as   empresas   voltadas   para   o   mercado   interno   devem   continuar crescendo sua liquidez e juros entre os investidores, o que aponta para uma redução do peso das ações de commodities no futuro previsível”, afirma o estudo.

    Novas empresas

    A composição da Bolsa brasileira será de 81 papéis de 78 instituições diferentes, o que nunca havia acontecido. Deverão entrar no Ibovespa Copel (Companhia Paranaense de Energia), Eneva (exploradora de gás natural), JHSF (incorporada de shoppings) e Unidas (especializada em aluguel de carros).

    Com isso, o índice da Bolsa passa a ter 6,6% de participação de companhias do setor público. Em dezembro de 2019, a participação era de 5,22%.

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