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    Bolsas dos EUA registram em 2022 maior queda anual em 2008

    Três principais índices de Wall Street tiveram a primeira queda anual desde 2018, refletindo o fim de uma era de política monetária flexível, que terminou com o ritmo mais rápido de elevações de juros do Federal Reserve desde a década de 1980

    Por Echo Wang, da Reuters

    As ações dos Estados Unidos fecharam 2022 em baixa nesta sexta-feira (30) e encerraram um ano de perdas acentuadas na esteira de aumentos na taxa de juros para conter a inflação, temores de recessão, a guerra entre Rússia e Ucrânia e preocupações crescentes com os casos de Covid-19 na China.

    Os três principais índices de Wall Street tiveram a primeira queda anual desde 2018, refletindo o fim de uma era de política monetária flexível, que terminou com o ritmo mais rápido de elevações de juros do Federal Reserve desde a década de 1980.

    O índice S&P 500 cedeu 19,4% neste ano, uma queda de cerca de 8 trilhões de dólares em valor de mercado. O Nasdaq perdeu 33,1%, enquanto o Dow Jones recuou 8,9%.

    As quedas percentuais anuais para os três índices foram as maiores desde a crise financeira de 2008, em grande parte ditadas por uma baixa nos papéis de crescimento, conforme preocupações com os rápidos incrementos dos custos dos empréstimos do Fed impulsionaram os rendimentos dos Treasuries.

    O setor de energia registrou ganhos anuais estelares de 59% com a alta dos preços do petróleo.

    Dez dos 11 índices setoriais do S&P 500 recuaram nesta sexta-feira, com imóveis e serviços públicos na lanterna.

    No dia, o Dow Jones caiu 0,22%, para 33.147,25 pontos. O S&P 500 perdeu 0,25%, para 3.839,50 pontos. O Nasdaq cedeu 0,11%, para 10.466,48 pontos.