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    Ações da Gilead avançam após oportunidade de fusão com AstraZeneca

    Se consolidado, o negócio vai formar uma das maiores farmacêuticas do mundo

    O medicamento Remdesivir, fabricado pela farmacêutica Gilead
    O medicamento Remdesivir, fabricado pela farmacêutica Gilead Foto: Divulgação/Gilead

    As ações da Gilead Sciences avançavam nas negociações antes do pregão nesta segunda-feira (8), após uma reportagem que afirma que a empresa foi abordada pela britânica AstraZeneca para uma possível fusão. Se consolidado, o negócio vai formar uma das maiores farmacêuticas do mundo.

    Em Londres, as ações da AstraZeneca caíam 2,5%. Investidores questionaram a lógica do acordo que criaria uma empresa com um valor de mercado combinado de cerca de US$ 232 bilhões, com base no preço de fechamento de sexta-feira (5).

    Uma fusão também uniria duas fabricantes de medicamentos que estão na vanguarda dos esforços para combater o novo coronavírus, mas poderia ser politicamente sensível, já que os governos buscam o controle sobre possíveis vacinas ou tratamentos para a doença.

    O remdesivir da Gilead é o primeiro medicamento a mostrar uma melhora nos pacientes de Covid-19 em estudos formais. As ações da empresa subiram cerca de 18% este ano até o fechamento de sexta-feira.

    “(A Gilead) pode estar prestes a ter um dos produtos que mais crescem na indústria, se conseguir estabelecer preços comerciais lucrativos para o remdesivir”, disse Geoffrey Porges, analista do SVB Leerink. Os analistas também viram o acordo como incerto, dado o ambiente político.

    Andrew Baum, analista do Citi, disse que antecipava provável tentativa pelo governo dos EUA de bloquear qualquer aquisição potencial de qualquer importante farmacêutica do país envolvida no desenvolvimento de tratamentos para a pandemia.

    A reportagem disse que a AstraZeneca entrou em contato com a Gilead no mês passado, mas a Gilead não estava interessada na fusão com outra grande farmacêutica.