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    Ações da Americanas fecham nas máximas do dia após companhia anunciar novo CEO

    Os papéis AMER3 subiram 22,49%, a R$ 15,91; apenas na primeira hora do pregão, a varejista ganhou quase R$ 2 bilhões em valor de mercado

    Logotipo das Lojas Americanas, no Rio de Janeiro: anúncio foi considerado inesperado pelo mercado
    Logotipo das Lojas Americanas, no Rio de Janeiro: anúncio foi considerado inesperado pelo mercado Reuters

    Beth MoreiraIsabela Moyado Estadão Conteúdo

    Beth Moreira e Isabela Moya, do Estadão Conteúdo

    As ações da Americanas (AMER3) reagiram com forte alta nesta segunda-feira (22) após o anúncio de Sérgio Rial para a presidência da empresa a partir de 2023. Apenas na primeira hora do pregão, a varejista ganhou quase R$ 2 bilhões em valor de mercado.

    Na fechamento do dia, a ação alcançou as máximas a R$ 15,91, um avanço de 22,49%. Na última sessão – que ocorreu em 19 de agosto -, os ativos tiveram queda de 4,40%, encerrando a R$ 13,03.

    A varejista comunicou na sexta-feira a escolha de Sérgio Rial como sucessor do atual presidente, Miguel Gutierrez, a partir de 1º de janeiro de 2023.

    O anúncio foi considerado inesperado pelo mercado.

    “A companhia acredita que este movimento de sucessão reforçará sua estratégia de crescimento com rentabilidade”, destacou a empresa em comunicado ao mercado financeiro.

    Para o BTG Pactual, o nome está sendo bem recebido pelo mercado dada a extensa e renomada experiência de Rial como executivo global (CEO e presidente do Santander Brasil, CEO da Marfrig e presidente da Vibra, além de vice-presidente da BRF).

    Parte das fontes destacava, porém, a falta de experiência de Rial em um negócio estritamente de varejo — o que não parece ser uma questão para os investidores.

    O banco acredita que a medida também reforça o foco da empresa na modernização de suas operações após a reestruturação societária do ano passado e em meio ao processo de integração das divisões de lojas físicas e e-commerce, além da maior concorrência no segmento nas vendas pela web.

    Da mesma forma, o Itaú BBA diz acreditar que o mercado também verá essa mudança como “um passo na direção certa, uma tentativa de trazer novas ideias para uma das histórias de maior sucesso do varejo brasileiro”.

    “Sentimos que esse ativo foi deixado de lado por investidores e analistas nos últimos trimestres. Com essa mudança gerencial, acreditamos que mais investidores provavelmente darão à Americanas o benefício da dúvida e assumirão que mais valor poderá ser extraído desse ativo em breve”, avalia o banco.

    *Com informações de Artur Nicoceli, do CNN Brasil Business