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    Ação da Petrobras tem combustível para subir 33%, diz BTG Pactual

    Revisão para cima do preço dos papéis se deu após o detalhamento do plano de negócios de cinco anos da empresa

    Foto: Sergio Moraes/Reuters

    Roberto Samora e Peter Frontini, da Reuters

    O banco de investimento BTG Pactual elevou nesta terça-feira (1) o preço-alvo para as ações da Petrobras, após detalhamento na véspera do plano de negócios de cinco anos da empresa, que reforçou aposta em ativos de classe mundial e de baixo custo como o pré-sal e aumentou o programa de desinvestimentos.

    O preço-alvo do American Depositary Receipts (ADR) foi elevado para US$ 13, ante US$ 12 em relatório do mês anterior, disse o banco, citando ainda o potencial robusto de pagamentos de dividendos.

    Já o alvo da ação preferencial (confira a cotação em tempo real: PETR4) foi elevado pelo BTG para R$ 34, ante valor de negociação nesta terça-feira (1) em torno de R$ 25,50.

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    “Nossas suposições ainda são baseadas em um Brent de US$ 50 o barril no longo prazo, o que poderia ter algum aumento adicional se a recente recuperação das commodities continuar”, acrescentaram os analistas Thiago Duarte e Pedro Soares.

    O banco comentou que a curva de produção do novo plano, de cerca de 5% abaixo do programa anterior, anunciado no ano passado, decepcionou.

    Mas a administração da companhia deixou uma “mensagem de forte desalavancagem, maiores dividendos e maior comprometimento com temas ESG”, relativos a questões ambientais, sociais e de governança corporativa.

    De acordo com os analistas, a Petrobras tem como meta pagamentos de dividendos em prazo de cinco anos de US$ 30 bilhões a US$ 35 bilhões, incluindo receitas da venda de ativos, em linha com a expectativa do banco de US$ 30 bilhões para o período.

    “Isso representa um rendimento médio anual de dividendos de 11,6%. Portanto, os acionistas da Petrobras podem estar a um ano ou mais de distância dos rendimentos de dividendos de dois dígitos”, afirmou.

    Na véspera, a Petrobras estimou desinvestimentos de US$ 25 bilhões a US$ 35 bilhões no período de 2021 a 2025, versus uma faixa de US$ 20 bilhões a US$ 30 bilhões no plano de negócios anterior.

    A comercialização de ativos também resultará em menores vendas de petróleo da Petrobras no país –mas maiores exportações– e impactará negativamente a produção da commodity da estatal em 600 mil barris/dia de óleo equivalente no horizonte do plano.

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