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    “A economia não vai bem se o campo não for bem”, diz Haddad ao lançar Plano Safra

    Haddad indicou que o Plano "representa um avanço inestimável" para a estratégia econômica do governo; cifras totalizam R$ 441 bilhões

    Haddad em Audiência pública
    Haddad em Audiência pública Foto: Diogo Zacarias

    Danilo Moliternoda CNN

    Em São Paulo

    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse durante lançamento do Plano Safra para a agricultura familiar nesta quarta-feira (28) que a economia do Brasil depende diretamente da dinâmica de produção do “campo”.

    “A agricultura é essencial para o plano econômico dar certo. A economia não vai bem se o campo não for bem. A economia não vai bem se o alimento for caro. A economia não vai bem se a miséria for a prática estabelecida no campo”, disse.

    Haddad indicou que o Plano Safra “representa um avanço inestimável” para a estratégia econômica do governo. A versão deste ano é a maior da história e totaliza R$ 441 bilhões, entre pequenos médios e grandes produtores.

    Em seu comentário, o ministro ainda destacou a tentativa do Plano em conciliar o avanço do setor e demandas de sustentabilidade. Na visão do petista, o instrumento foi recebido com “entusiasmo” ao redor do país.

    “Nós vamos ter muita preocupação com a recuperação do solo para que esse solo degradado seja colocado a serviço do agricultor familiar e da produção de alimentos no nosso país. Isso é essencial para o plano econômico dar certo.”

    O governo federal anunciou nesta quarta-feira detalhes do Plano Safra 2023/24 voltado à agricultura familiar. Os recursos anunciados para os pequenos produtores totalizam R$ 77,7 bilhões.

    Na terça-feira (27), o governo havia anunciado a parcela do plano voltado a grandes e médios produtores (R$ 364,2 bilhões).