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    Marcelo Tripoli
    Coluna

    Marcelo Tripoli

    Marcelo Tripoli é colunista do CNN Innovation, que vai ao ar todas as segundas-feiras, no CNN Prime Time, e um dos principais especialistas em transformação digital e inovação do mercado

    Olimpíada de Paris será marcada pelo uso da inteligência artificial

    As Olimpíadas de Paris 2024 estão prestes a fazer história como os primeiros Jogos Olímpicos a integrar amplamente a inteligência artificial (IA) em suas operações.

    Esta inovação tecnológica promete transformar diversos aspectos do evento esportivo, desde a arbitragem até a preparação dos atletas.

    O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou um protocolo para a utilização da IA em todas as dimensões dos Jogos, com o objetivo de aumentar a precisão e a equidade, sem criar vantagens para equipes ou atletas específicos.

    Esta abordagem democrática da tecnologia visa melhorar a experiência tanto para os competidores quanto para os espectadores.

    Precisão na avaliação dos atletas

    Um dos aspectos mais notáveis da implementação da IA será na avaliação das performances dos atletas.

    A tecnologia de reconhecimento de imagens, combinada com um extenso banco de dados, permitirá uma análise detalhada dos movimentos, impossível de ser captada pelo olho humano.

    Na ginástica artística, por exemplo, o software será capaz de detectar até mesmo o menor deslocamento de um dedo durante uma apresentação, garantindo uma avaliação mais precisa e justa.

    Este nível de detalhamento promete revolucionar a forma como os juízes avaliam as performances, reduzindo a margem de erro humano.

    Preparação e treinamento aprimorados

    Além da arbitragem, a IA também está sendo utilizada na preparação dos atletas. Todas as delegações receberam acesso à tecnologia para analisar movimentos e recordes anteriores, permitindo um treinamento mais eficiente e personalizado.

    Esta integração da IA no processo de treinamento não apenas otimiza a performance dos atletas, mas também nivela o campo de jogo, fornecendo a todas as equipes acesso às mesmas ferramentas avançadas de análise e preparação.

    Embora a precisão milimétrica possa gerar algumas frustrações, como no caso de derrotas por margens mínimas, a implementação da IA nos Jogos Olímpicos de Paris representa um avanço significativo na busca por competições mais justas e emocionantes.

    A tecnologia vem para complementar, não substituir, o elemento humano, garantindo que a emoção e o espírito olímpico permaneçam no coração dos Jogos.

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