Volatilidade no mercado faz poupança voltar à moda. Mas vale o investimento?
Em abril, os depósitos na poupança superaram em R$ 30,45 bilhões os saques. Esse foi o maior ingresso líquido de recursos na caderneta de poupança desde 1995
Em março, o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, se deparou com uma sequência inédita de circuit breakers – que é quando as negociações do mercado são interrompidas para conter a queda e perda de investidores. Mais que isso: a alta volatilidade no mercado, reflexo da crise causada pelo novo coronavírus, fez o Ibovespa acumular queda de 30% até abril, maior resultado em 22 anos.
As recorrentes perdas e sobe e desce na bolsa tem deixado alguns investidores preocupados – e com receio de arriscar. Em situações como essas, a procura por ativos mais seguros e de renda fixa, começam a aumentar. Consequentemente, a busca pela poupança também cresceu.
Não à toa, ainda em março, o número de depósitos em contas poupanças superaram os saques em R$ 12,168 bilhões, segundo o Banco Central (BC). Já em abril, os depósitos superaram em R$ 30,45 bilhões os saques. Esse foi o maior ingresso líquido de recursos na caderneta de poupança desde 1995, início da série histórica do BC. O saldo total aplicado na modalidade é de R$ 81,6 bilhões – também o maior da história.
Mas, com tantas possibilidades de investimento em ativos mais seguros, como os CDBs e Tesouro Direto, a poupança ainda vale a pena? E para quem?
Para esclarecer todas essas dúvidas, Luciana Barreto, âncora da CNN, e a editora-executiva do CNN Brasil Business, Paula Bezerra, conversam com Paulo Oliveira, superintendente executivo da assessoria de investimentos do Santander Brasil.
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#2 – O dólar não para de subir em 2020. É hora de comprar a moeda americana?
#1 – Reserva de emergência em tempos de COVID-19: como organizar e onde investir
