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    Vendas não caíram com rejeição de Cristiano Ronaldo, diz executivo da Coca-Cola

    Ronaldo, fanático por saúde e com aversão a refrigerantes, esnobou a marca ao segurar uma garrafa de água e dizer "água" em entrevista coletiva

    Uday Sampath Kumar, Reuters

     

    A Coca-Cola Co não detectou nenhum impacto direto nas suas vendas após o jogador de futebol Cristiano Ronaldo retirar duas garrafas do refrigerante da sua frente durante uma entrevista coletiva na Euro 2020 em junho, afirmou o vice-presidente financeiro da empresa nesta quarta-feira.

    Ronaldo, fanático por saúde e com aversão a refrigerantes, esnobou a marca ao segurar uma garrafa de água e dizer “água”. A sua ação deixou a internet frenética e por alguns momentos retirou bilhões de dólares do valor de mercado da empresa.

     

    “Você tem que ter visão de longo prazo nessas parcerias. Sempre haverá alguns eventos que não são a seu favor no meio do caminho e temos apenas que lidar com eles dessa maneira”, disse John Murphy, em entrevista.

    “Nosso comprometimento com esses grandes torneios não foi afetado”, acrescentou Murphy.

    A fabricante de refrigerantes aumentou a sua projeção de vendas e lucros para o ano completo nesta quarta-feira, com a demanda se recuperando dos níveis baixos da pandemia após a reabertura de cinemas, restaurantes e estádios.

    (Por Uday Sampath e Praveen Paramasivam em Bengaluru)