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    Veja as ações mais recomendadas por bancos e corretoras para o mês de setembro

    Vale é a companhia mais indicada para este mês; em segundo lugar ficaram a Suzano e o Assaí

    Em terceiro lugar ficaram as empresas Petrobras, Itaú e Lojas Renner dividiram o posto, com quatro sugestões
    Em terceiro lugar ficaram as empresas Petrobras, Itaú e Lojas Renner dividiram o posto, com quatro sugestões NurPhoto via Getty Images

    Artur Nicocelido CNN Brasil Business em São Paulo

    A Vale seguiu mais uma vez como a ação mais recomendada dentre as carteiras analisadas pelo CNN Brasil Business: Órama, Genial, Santander, Warren, Ativa, Terra, Àgora, ModalMais, CM Capital, Guide e Elite. A mineradora teve 6 indicações.

    Em segundo lugar ficaram a Suzano e o Assaí, ambas com cinco recomendações. Já o terceiro lugar ficou com as empresas Petrobras, Itaú e Lojas Renner – com quatro sugestões.

    Veja abaixo os papéis mais recomendados dentre as carteiras e bancos analisadas para este mês:

    Pontos de atenção

    Neste mês, o investidor focado na compra e venda de ações deve ter no radar a super quarta, em 21 de setembro. Na data, tanto o Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos) quanto o Copom (Comitê de Política Monetária) decidirão o rumo das taxas de juros.

    “Considerando os dados mais recentes de inflação no Brasil, não deveremos ter surpresas quanto à Selic, com mais apostas para a manutenção da taxa atual [que está a 13,75%]. Já do lado dos EUA, as incertezas existem e podem mexer com os mercados”, diz Mario Mariante, analista-chefe da Planner Corretora.

    A equipe de analistas da Terra Investimentos destaca que a tomada de decisão dos BCs visa controlar a inflação dos países, e, se decidiram aumentar os juros, podem afastar os investidores dos ativos de risco, como a bolsa de valores, ainda mais quando o investimento é em um país emergente, como o Brasil.

    Tendo em conta que o fluxo estrangeiro é muito relevante para o mercado brasileiro, aponta a Terra, o Ibovespa deve ser afetado em setembro.

    Segundo dados da B3, os investidores estrangeiros foram responsáveis por 26,63% do fluxo comprador, equivalente a R$ 322 bilhões, e por 25,15% do fluxo vendedor, em R$ 304 bilhões.

    Outro ponto importante para Mariante é o comportamento das principais commodities, (minério de ferro e petróleo, principalmente) que têm grande impacto nos preços de empresas com peso no Ibovespa.

    Ambos os mercados seguem com volatilidade nos preços e expostos a fatores como a guerra na Ucrânia.

    Como saída, os analistas da Terra declaram que os investidores deveriam se manter afastados de empresas com grande exposição ao mercado externo, por todos os problemas de demanda enfraquecida e custos maiores, e buscar se proteger em setores mais estáveis, com demanda regular, maior presença no Brasil e que não apresentem grandes flutuações de preços, como o setor de energia elétrica.

    Destaques para o mês

    Saiba o que os analistas comentaram sobre os três papéis mais indicados para setembro:

    Vale

    Ação: VALE3

    Comentário: Terra

    O minério de ferro na China deve manter o cenário volátil, enquanto o governo do gigante asiático continua analisando políticas
    de estímulos que tendem a aumentar a demanda pelo produto Ainda assim, a expectativa para retomada para níveis históricos da demanda do Aço.

    O fator de risco continua associado as restrições do combate à Covid-19 e sinais de interferência em Taiwan. A empresa segue
    apresentando resultados operacionais fortes apesar das últimos revisões de produção.

    Outro fator de longo prazo, é a guerra entre Rússia e Ucrânia, que no longo prazo deve gerar maior demanda por metais para reposição de armamento bélico.

    O minério de ferro é uma commodity que foi muito usada na reconstruções de países afetados por guerras no passado.

    Suzano

    Ação: SUZB3

    Comentário: Órama

    A Suzano é a maior produtora de celulose de mercado do mundo, com mais de 10 milhões de toneladas vendidas nos últimos doze meses. A companhia possui diferenciais competitivos bastante fortes, em especial no cultivo e manejo de florestas.

    As regiões de plantio propiciam crescimento bastante acelerado, o que se soma às variedades de eucalipto com perfil genético diferenciado que são cultivadas pela companhia. As unidades produtivas são relativamente bem localizadas em relação às florestas, e com isso a companhia consegue custos bastante baixos.

    Devido à grande escala, a parte logística também acumula vantagens de custo.

    A Suzano mantém endividamento adequado, operando num múltiplo de 2,3x dívida líquida/EBITDA.

    Assaí

    Ação: ASAI3

    Comentário: Guide

    O Assaí é uma companhia focada no segmento atacarejo, sendo o maior player puro do seguimento, e atualmente é a maior marca operada pelo Grupo Casino no mundo. Conta com 187 lojas em 23 estados e market share aproximado de 30%, atendendo revendedores, transformadores, utilizadores e consumidores finais.

    A empresa possui forte geração de caixa, sendo um destaque de crescimento no setor. Possui estratégia e execução bem definidas para a expansão da companhia e management com vasta experiência no setor de varejo alimentar. A empresa também é destaque ESG em seu setor.

    O Assaí possui perspectivas positivas, com abertura de 12 novas lojas orgânicas em 2022 e conversão das lojas Extra-Hiper adquiridas do GPA, com a previsão de entrega de 40 lojas para o segundo semestre deste ano.