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    Vazamento de dados pode dar origem a novos golpes, diz especialista

    Nesta semana, Banco Central anunciou que foram expostas informações de 2.112 chaves Pix no país

    Fábio Munhozda CNN São Paulo

    Em entrevista à CNN neste sábado (5), o perito Wanderson Castilho, especialista em crimes digitais, afirmou que o vazamento de dados bancários, como o que foi divulgado nesta semana, pode dar origem a novos golpes contra as pessoas que tiveram as informações expostas irregularmente.

    Na quinta-feira (3) o Banco Central informou que foram vazadas informações de 2.112 chaves Pix que estavam ligadas a uma empresa de meios de pagamentos. O BC garantiu, entretanto, que nenhum dado sensível foi exposto.

    Castilho informa que, após ter acesso às informações de clientes, como nome completo, endereço e nome de familiares, as quadrilhas entram em contato com as vítimas e se passam por funcionários de instituições bancárias para aplicar golpes.

    “Eles [criminosos] acabam aprimorando novos tipos de golpes com essas informações para dar uma certa segurança à vítima, que acha que está falando com alguém da instituição [financeira]”, diz Castilho. “O Pix propriamente dito não tem vulnerabilidade, mas a sensibilidade das informações o coloca em risco.”

    Por esse motivo, o especialista alerta aos clientes para que, quando forem contatados por alguém que diz trabalhar em um banco, tenham certeza sobre a veracidade da informação. “Tem que ter certeza absoluta de que está falando com o banco”, orienta.

    Diante do vazamento das informações do Pix, Castilho dá uma recomendação aos clientes das instituições financeiras: “é muito importante cada um dos cidadãos ir atrás e saber se seus dados foram expostos para tomar medidas de segurança, como contratar um serviço de monitoramento do CPF para que não haja cadastro em lojas no seu nome, por exemplo.”

    Segundo Castilho, o cidadão que teve o dado vazado deve procurar seu banco e cobrar ressarcimento.

    Veja o que fazer e como se proteger em casos de golpe do Pix.

    Wanderson Castilho, perito especializado em crimes digitais, em entrevista à CNN neste sábado (5)
    Wanderson Castilho, perito especializado em crimes digitais, em entrevista à CNN neste sábado (5) / Reprodução/CNN

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