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    Vamos trabalhar com fatos concretos, diz Maia sobre prorrogação do auxílio

    Para o presidente da Câmara, a especulação de um cenário hipotético pelo ministro da Economia pode trazer insegurança e instabilidade no mercado financeiro

    O ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ)
    O ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) Foto: Reprodução/CNN (08.out.2020)

    Bárbara Baião e Anna Russi, da CNN, em Brasília

    Após o ministro da Economia, Paulo Guedes, dizer que a prorrogação do auxílio emergencial não é possibilidade e sim certeza no caso de uma segunda onda de Covid-19 atingir o Brasil, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou à CNN que prefere trabalhar com fatos concretos. 

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    Apesar de a segunda onda já estar acontecendo em países da Europa e nos Estados Unidos, levando até a um novo ‘lock down’ em algumas cidades, ainda não é certo de que o Brasil também será atingido. “Vamos trabalhar com fatos concretos. Hipótese só vai criar insegurança”, disse Maia. 

    A fala do deputado foi em resposta a declaração de Guedes que, mais cedo nesta quinta-feira (12), deu certeza à prorrogação do benefício caso uma segunda onda da pandemia chegue ao país.

    Para o presidente da Câmara, a especulação de um cenário hipotético pelo ministro da Economia pode trazer insegurança e instabilidade no mercado financeiro. 

    Vale destacar que a expectativa de que o auxílio emergencial seja prorrogado já acontece há alguns meses, inclusive porque o governo já estendeu o benefício mais de uma vez, ainda que em menor valor. No entanto, desde a criação do programa de assistência social emergencial, em abril, a equipe econômica afirma que o Brasil não tem capacidade fiscal para pagar o auxílio depois de 2020. 

    Além disso, o governo aposta que o fim do programa em dezembro vai mostrar comprometimento com a redução de gastos e a retomada do ajuste fiscal.

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