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    UBS corta Vale para “venda” com perspectiva de excedente de minério de ferro

    Restrições à produção de aço da China pesam sobre a demanda de minério de ferro, dizem analistas

    UBS também cortou suas previsões para os lucros e o Ebitda da Vale
    UBS também cortou suas previsões para os lucros e o Ebitda da Vale REUTERS

    Paula Arend Laierda Reuters

    Analistas do UBS cortaram a recomendação para as ações da Vale para “venda”, de “compra” anteriormente, estimando que um excedente de minério de ferro de cerca de 150 milhões de toneladas está crescendo rapidamente em 2022.

    Eles citam que esse excedente está aumentando, entre outros fatores, conforme as restrições à produção de aço da China pesam sobre a demanda de minério de ferro e a oferta global da commodity continua aumentando.

    Nesse cenário, eles reduziram suas projeções para os preços do minério de ferro em 10% para 2021, para US$ 163 por tonelada, em 12% para 2022, para US$ 89 por tonelada, e em 6% para 2023, para US$ 80 por tonelada, considerando que a produção do aço chinês se estabilize em torno de 1,07 bilhão e o fornecimento de minério de ferro continua aumentando.

    Para Andreas Bokkenheuser e equipe, a história dos dividendos da Vale se torna muito menos atraente com o minério de ferro abaixo de 100 dólares por tonelada.

    O UBS também cortou suas previsões para os lucros e o Ebitda da mineradora no período, assim como preço-alvo do ADR (recibos de ação negociados na bolsa de Nova York) para US$ 15 cada, de US$ 22 anteriormente.

    Na véspera, a Vale anunciou que seu conselho de administração aprovou a distribuição de dividendos referente ao primeiro semestre, no valor deR$ 8,108 por ação, com pagamento previsto para o próximo dia 30.