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    Tuma diz que ampliar horário de bares e restaurantes em SP evitaria aglomerações

    A proposta é que esses estabelecimentos – que, na fase atual, podem funcionar até às 17h – fiquem com as portas abertas até às 22h

    O presidente da Câmara Municipal de São Paulo, vereador Eduardo Tuma (PSDB), defendeu que a capital paulista tenha horário estendido para o funcionamento de bares e restaurantes. A proposta é que esses estabelecimentos – que, na fase atual, podem funcionar até às 17h – fiquem com as portas abertas até às 22h.

    Tuma citou dados do Sindicato de Bares e Restaurantes que apontam que os trabalhos no período noturno equivalem a 70% faturamento do setor e afirmou que a ampliação do horário ajudaria a diluir a frequência nos estabelecimentos, o que poderia evitar aglomerações. 

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    “Seria uma tentativa de menor aglomeração. São os números da saúde que permitiram essa abertura, mas o cuidado é necessário para que a cidade não retroaja”, classificou. “O setor anualmente fatura mais de R$ 30 milhões (em média), tem cerca de 50 mil estabelecimentos na cidade, mais de 250 mil colaboradores e tem, segundo o Sindicato de Bares e Restaurantes, o faturamento de 70% no período noturno”, acrescentou.

    Segundo ele, a decisão pelo horário reduzido teve como objetivo evitar cenas como as vistas no Rio de Janeiro. “O que a cidade de São Paulo não quer ver é o que aconteceu em outras capitais ao redor do mundo e, inclusive, no Brasil, com o Rio de Janeiro”, explicou. “Para isso, o decreto da capital estabelece muitas restrições de forma adequada e que acredito que garanta essa colaboração da própria população, que tem consciência”.

    Ele vê possibilidade para ampliação por causa dos resultados positivos da abertura sem aglomeração na capital. “A tentativa é dada essa experiência da primeira semana de abertura e mais uma, tentar estender o horário até às 22h – tanto com a colaboração da iniciativa privada, dos estabelecimentos, quanto da própria população. É nesse sentido que tenho dialogado com o governo do estado”, finalizou.

    (Edição: Leonardo Lellis)