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    Tesla: 4 coisas malucas que aconteceram com a empresa de Elon Musk em setembro

    A empresa abriu o mês com uma grande venda de ações, viu sua sorte diminuir (e voltar ligeiramente) e teve de aguentar calada uma rejeição notável do S&P 500

    Jordan Valinsky*, do CNN Business, em Nova York

    Mal se passara uma semana de setembro e o mês já tinha sido bem maluco para a Tesla.

    A empresa abriu o mês com uma grande venda de ações, viu sua sorte diminuir (e voltar ligeiramente) e teve de aguentar calada uma rejeição notável do S&P 500.

    Vamos à montanha-russa do mês de aventuras da Tesla e do CEO Elon Musk até agora:

    Queda das ações

    Na terça-feira (8), os papéis da Tesla (TSLA), uma das ações dos EUA com melhor desempenho neste ano, enfrentaram seu pior dia de negociação desde que a empresa se tornou pública, há 10 anos.

    As ações da Tesla perderam 21% de seu valor depois que a Standard & Poor’s se recusou a adicioná-la ao seu índice de 500 principais ações dos EUA. Ser incluído no índice exigiria que os gestores de portfólio comprassem ações adicionais. Parte do aumento do preço das ações da Tesla nos últimos meses se deveu à expectativa de que ela seria adicionada ao prestigiado índice. 

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    O valor de mercado da Tesla caiu cerca de US$ 80 bilhões no início da semana. Isso é mais do que a capitalização de mercado combinada da Ford (F) e General Motors (GM).

    A queda de 21% na terça-feira superou o tombo de 19% da empresa em janeiro de 2012, menos de dois anos após sua oferta pública inicial. A terceira e quarta maiores quedas em um dia da empresa ocorreram quando ela perdeu quase 19% em 16 de março e 17% em 5 de fevereiro deste ano. As ações se recuperaram bem em cada uma dessas vendas.

    E foi o que aparentemente aconteceu na quarta-feira (9): a ação fechou 11% mais alta e tem alta de quase 340% no ano.

    Mais competição

    Pode parecer que a Tesla é a única empresa de veículos elétricos com todo o apoio popular, mas existem outras. A General Motors, por exemplo, está fazendo parceria com a Nikola para trabalhar no Nikola Badger, uma caminhonete totalmente elétrica e com célula de combustível de hidrogênio.

    A parceria deu à General Motors uma participação de 11% na startup, recebendo US$ 2 bilhões em ações, conforme revelaram as duas empresas na terça-feira (8). A GM também terá o direito de nomear um diretor para o conselho de Nikola. As ações da Nikola fecharam 40% em alta após a notícia.

    Venda das ações

    Em 1º de setembro, a Tesla anunciou planos para vender até cerca de US$ 5 bilhões em novas ações., um dia depois de fazer o desdobramento de suas ações que reduziu o preço de cada ação em um quinto. Dias depois, em 8 de setembro, ela anunciou que havia concluído aquela venda. O número exato de ações vendidas e, portanto, o preço médio de cada venda, não foi divulgado.

    A Tesla não deu muitos detalhes específicos sobre o que planeja fazer com o dinheiro da venda de ações, simplesmente revelando em um documento regulatório que pretende usar os recursos “para fortalecer ainda mais nosso balanço patrimonial, bem como para propósitos corporativos gerais”.

    Esnobada do S&P 500

    Os Índices S&P Dow Jones anunciaram em 4 de setembro que estão adicionando três novas empresas ao portfólio – nenhuma delas a Tesla, a montadora mais valiosa do planeta.

    O índice S&P 500 é um dos mais importantes indicadores do mercado de ações, considerado uma referência chave para monitorar o sucesso das maiores empresas de capital aberto dos Estados Unidos.

    Apesar de perder cerca de US$ 100 bilhões em capitalização de mercado desde então, a Tesla ainda vale mais do que Toyota, Disney e Coca-Cola. “Em poucas palavras, a Tesla não entrar no S&P 500 será uma dor de cabeça para os touros do mercado que viam isso como praticamente algo fechado, dados todos os parâmetros atendidos”, escreveram analistas da Wedbush em uma nota.

    *Annalyn Kurtz, Paul R. La Monica e Chris Isidore, da CNN Business, contribuíram para esta reportagem.

    (Texto traduzido, clique aqui para ler o original em inglês)

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