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    Tarifa da B3 para pequeno investidor será zerada só em 2021

    Medida estava prevista para este mês, mas foi adiada; Bolsa de São Paulo possui mais de 2,8 milhões de CPFs inscritos

    A nova política de tarifas da B3 para pequenos investidores foi adiada para janeiro do próximo ano. Com as mudanças, a taxa de manutenção da conta, que atualmente custa R$ 110 ao ano, será zerada. A Bolsa de São Paulo possui mais de 2,8 milhões de CPFs inscritos.

    De acordo com a B3, cerca de 65% dos investidores terão acesso ao benefício com a implementação da nova política. Além da alteração na taxa, a tarifa cobrada na negociação de ações terá queda de 10% com o novo acordo. Clientes com até R$ 20 mil investidos com a mesma corretora ficará isento de demais taxas.

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    B3
    Funcionário caminha pelos corredores da B3
    Foto: Leonardo Benassatto/Reuters

    À CNN, Luis Sales, economista da Guide Investimentos, afirmou que, além dos impactos da Covid-19, a frequente redução da taxa básica de juros, promovida pelo Comitê de Política Monetária (Copom), tornou a renda variável mais atrativa.

    “Temos dois principais fatores sobre estas mudanças. O primeiro deles é em relação ao corte de juros que o Copom realiza desde o ano passado, o que levou a taxa básica de juros a 2% ao ano. Isso acaba diminuindo a atratividade dos investimentos de renda fixa e, consequentemente, eleva a atratividade da renda variável”, pontua. 

    E complementa: “Outro fator é a crise de Covid-19. No início dessa pandemia nós vimos os ativos negociados na Bolsa sofrerem uma forte queda o que levou grande parte dos investidores a observar a queda como uma oportunidade de entrada para o mercado variável”, finaliza.

    (Edição: André Rigue)

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