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    SP define limitações para reabertura e quer empresas fazendo testes

    Capacidade de funcionamento de comércio, serviços e shoppings dependerá da fase da pandemia de Covid-19 na região em que estiverem

    Homem caminha de máscara na avenida Paulista, em São Paulo
    Homem caminha de máscara na avenida Paulista, em São Paulo Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

    A retomada da economia em São Paulo terá limites de capacidade de acordo com a fase da pandemia de Covid-19 de cada região do estado, mostram critérios divulgados nesta sexta-feira (29) pelo governo paulista. A administração de João Doria (PSDB) também quer que empresas de grande porte façam testes em massa.

    Segundo o governo, nas regiões que estiverem na fase 2 — a segunda de maior gravidade –, shopping centers, comércio e serviços poderão abrir com 20% da capacidade e apenas por quatro horas seguidas. Praças de alimentação não podem funcionar.

    Nos locais com fase 3, bares, restaurantes, salões de beleza e barbearias passam a poder abrir. A capacidade de funcionamento liberada sobe para 40% e o horário de portas abertas, para seis horas. Praças de alimentação ao ar livre podem funcionar. 

    Na fase 4, são incluídas as academias e a capacidade de funcionamento permitida vai a 60%, sem restrição de horário. 

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    Testes em empresas

    Ontem (28), um dia depois de Doria anunciar o plano de retomada da atividade econômica a partir de segunda-feira (1º), o estado teve seu recorde de registros diários de casos de Covid-19. Foram 6.382 novos diagnósticos, chegando ao total de 95.865. Também foram confirmadas 268 mortes, totalizando 6.980.

    Nesta sexta-feira, o governo manifestou a intenção de que os grandes empregadores do setor privado contribuam na testagem em massa de trabalhadores, e divulgou um protocolo para empresas abordarem a pandemia no ambiente de trabalho.

    O protocolo para empresas é dividido em quatro partes: prevenção; triagem, que inclui monitoramento de temperatura e sintomas; testagem; e contenção de casos. 

    “Nesta fase de reabertura gradual da economia, o poder público pede e tem convicção de que terá o apoio da livre iniciativa na realização de testes em massa para ampliar a eficiência no enfrentamento da epidemia”, disse Doria.