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    Só 38% das empresas têm saúde financeira para suportar impactos da crise

    Estudo da consultoria Grant Thornton revela que dois terços das companhias tiveram que recorrer a financiamentos para proteger os negócios

    Rua com lojas fechadas no Rio: pandemia causa impacto financeiro na maior parte das empresas
    Rua com lojas fechadas no Rio: pandemia causa impacto financeiro na maior parte das empresas Foto: Tania Regô/Agência Brasil

    Thais Herédiada CNN

    Apenas 38% das empresas brasileiras têm capacidade financeira de suportar o impacto da Covid-19, mas vão precisar fazer cortes, reduzir custos e reestruturar o negócio. É o que mostra o estudo Internacional Business Report feito pela consultoria Grant Thornton, obtido pela CNN Brasil. Segundo o levantamento, 68% dos estabelecimentos recorreram a financiamentos para proteger os negócios. 

    Entre as categorias de financiamentos acessados pelos empresários, 33% foram para extensão de prazos ou renegociação de valores com bancos e fornecedores, 23% para capital de giro e 19% recorreram aos programas de cobertura da folha de pagamento oferecidos pelo governo. A pesquisa ouviu cerca de 5 mil empresários, em 29 países. 

    O estudo da consultoria quis saber dos 250 brasileiros entrevistados sobre as medidas adotadas e oferecidas pelo Banco Central e pelo governo federal. O programa mais acessado foi o da flexibilização das regras trabalhistas (como a medida que permitiu a redução de jornada e de salários), com 44% das empresas. Em seguida, foi o acesso às medidas de crédito, com 31% de adesão; e 28% adiaram o pagamento de tributos. Para 20% dos pesquisados, as medidas não ajudaram em nada. 

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    Os dados do estudo Internacional Business Report apontam ainda que 52,8% das empresas brasileiras devem mudar a estratégia dos negócios, contra 46,7% da média global. Aqui, o home office também teve mais adesão, com 59,6%, contra 52,8% no resto do mundo. Segundo a pesquisa da Grant Thornton, no Brasil, a expectativa de queda nas receitas está levemente melhor, com previsão de perdas de 9,09%, contra 9,65% da média global.

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