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    Skaf diz que governo atendeu pleitos, mas crédito ainda precisa chegar à ponta

    O presidente da Fiesp falou também sobre a reabertura da economia em São Paulo, reforma tributária e atuação da federação

    Da CNN, em São Paulo

    O presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, afirmou em entrevista à CNN nesta segunda-feira (6) que há um ambiente de “serenidade” em Brasília e que todos estão conscientes de que “a calma, a união e o equilíbrio” vão ajudar a solucionar os problemas que o país enfrenta.

    “Na sexta-feira passada estive com o presidente Bolsonaro, com [Davi] Alcolumbre, [presidente do Senado] e com [Dias] Toffoli, [presidente do Supremo Tribunal Federal]. Voltamos bem satisfeitos. Realmente há um ambiente de serenidade. Não depende da minha vontade perdurar, mas da forma que eu senti, que conversamos, vai continuar porque todos estão conscientes de que há bastante desafios a serem enfrentados e vencidos”, disse.

    Ele falou também sobre as medidas que o governo federal tem tomado para combater a pandemia do novo coronavírus. Para ele, “se elencarmos tudo”, muita coisa foi atendida. Mas destacou a questão do crédito, que, segundo ele, é um “grande desafio”. “Tem muitas iniciativas na área, mas falta chegar dinheiro no caixa das empresas”, afirmou.

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    Fiesp

    Segundo o presidente da federação, a Fiesp não apoia partidos e nem pessoas, e sim uma agenda, os “interesses do Brasil”. 

    “A agenda do governo coincide com a nossa, que é a de redução de juros, retomada de crescimento, modernidade, inovação e tecnologia, mercado mais competitivo, redução da burocracia e combate à corrupção”, ressaltou.

    Skaf avaliou com otimismo o momento da indústria e falou que está na fase da retomada, indo para a reconstrução. 

    Reformas

    Para ele, a reforma tributária, assim como a administrativa, é necessária, mas é preciso ter cautela nesse momento.  

    “A reforma tributária que o Brasil precisa é aquela que simplifica, agiliza e, se não for possível em um primeiro momento baratear e reduzir os impostos, que haja no mínimo uma manutenção e com uma gradual redução ao longo do tempo”, avaliou.

    Agora, se for uma reforma que resulte em risco de aumentar o imposto para a população e que não trará benefícios, o momento é “inoportuno”.

    Retomada

    Skaf reiterou que a reabertura dos estabelecimentos e a volta da economia não pode significar risco para as pessoas e defendeu que deve acontecer de forma responsável, como com a utilização de máscara e respeitando o distanciamento. 

    Ele afirmou também que “temos que conviver com o vírus, mas com os cuidados necessários. Eu excluiria as pessoas do grupo de risco, que deve ser preservado com mais cuidado, mas isso não significa ficar em casa o ano inteiro”, disse.

    Skaf voltou a criticar a falta de protocolos no transporte público em São Paulo e algumas medidas da reabertura de restaurantes e shoppings. “Por que razão não permitir mesas nas calçadas durante esse período de risco? Por que os shoppings não ficam abertos por oito horas? Diluiria mais [o número de pessoas], venderia mais”, falou. 

     

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