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    Réveillon: brasileiros viajaram menos e gastaram mais com lazer e compras

    Números mostram como a maioria está cautelosa e com medo de viajar, em razão da pandemia, segundo levantamento do Guiabolso

    Wesley Santana, colaboração para o CNN Brasil Business

    Com as medidas para conter a disseminação do novo coronavírus, muitos brasileiros decidiram adiar viagens e passar o réveillon em suas cidades. Esse movimento fez com que as despesas com viagens diminuíssem em relação ao período de festas do ano passado.

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    Entre os usuários do Guiabolso, uma plataforma de organização financeira, os gastos deste tipo caíram em todas as regiões do Brasil, com destaque para o Norte. Por lá, na virada de 2019/2020, o tíquete médio foi de R$ 439. Nesta última passagem, os números caíram cerca de 30%, com média de R$ 309.

     

    Os números mostram como a maioria está cautelosa e com medo de viajar, em razão da pandemia, segundo Mateus Brum, head do Guiabolso, apesar de representar uma parte dos brasileiros.

    Por outro lado, segundo ele, “quem conseguiu manter a renda, acabou gastando um pouco mais com lazer e compras, seja em mercados, shoppings ou vestuário”, diz.

    Nordestinos apostaram no lazer local

    Para compensar as restrições de viagens, a balança de despesas pendeu para o lazer local. Campeão deste segmento, o Nordeste cresceu 211% em comparação ao ano anterior, passando de R$ 124 por pessoa para R$ 385.

    A diversão no Sul e no Centro-Oeste, por sua vez, não teve alterações significativas. Neste último, inclusive, houve uma baixa de 11%, caindo de R$ 99 para R$ 88.

    Auxílio emergencial ajudou no Norte

    Os moradores da região Norte gastaram um tíquete médio de R$ 307 com a scompras de fim do ano, de acordo com o levantamento, bem acima do registrado um ano antes, quando o valor foi de R$ 185.

    Um dos motivos para tal desempenho pode ter sido o auxílio emergencial, distribuído pelo governo federal em 2020. Segundo o IBGE, mais de 55% da população do Norte foi beneficiada com o programa, que elevou o poder de compra nos 7 estados da região.

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