Renegociação e parcelamento do aluguel se tornam saídas na crise do coronavírus
Nas imobiliárias de São Paulo os pedidos de acordo de aluguel cresceram em 40%
Com a pandemia do coronavírus causando um efeito em cadeia na economia, mais e mais pessoas veem seus rendimentos diminuírem com as contas chegando no mesmo valor. Entre os boletos mais temidos está o aluguel, que começa a se tornar assunto também de reduções, mesmo que momentâneas
Nas imobiliárias de São Paulo os pedidos de acordo de aluguel cresceram em 40%. Segundo Matheus Fabrício, executivo de imobiliária, existem diversas possibilidades de negociação. “Clientes tratam de redução no período de 60 a 90 dias, com a diferença podendo ser paga de maneira parcelada no futuro ou até mesmo desconto simples”.
Para Alberto Ajzenta, professor da Faculdade Getúlio Vargas e especialista em mercado imobiliário, as negociações apresentam vantagem para os donos de imóveis também. “Se o inquilino só conseguir pagar de 25% ou 30% do aluguel, é melhor que os proprietários ganhem alguma coisa do que nada”.