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    Raízen aprova em assembleia emissão de R$ 1,25 bilhão em debêntures

    Segundo a empresa, recursos serão utilizados em investimentos na operação; vencimento será de até dez anos, a contar da data da emissão

    Nayara Figueiredo, da Reuters

    A Raízen Energia, joint venture da Shell e Cosan, aprovou em assembleia duas emissões de debêntures, totalizando cerca de R$ 1,25 bilhão, para captação de recursos que serão utilizados em investimentos na operação, disse a companhia em comunicado nesta segunda-feira.

    Uma das emissões da produtora de açúcar e etanol tem o valor estimado em R$ 169,5 milhões e outra em R$ 1,08 bilhão, com a operação marcada para ocorrer no dia 15 de junho. Segundo a empresa, o vencimento será de até dez anos, a contar da data de emissão.

    Os recursos da chamada ‘5ª Emissão’, no valor de R$  169,5 milhões, “serão destinados, integral e exclusivamente… ao reembolso de gastos, despesas ou dívidas da Companhia com a manutenção da atividade de produção de etanol, por meio do investimento na renovação de canaviais para cultivo de cana-de-açúcar destinada à produção de etanol”.

    Já a outra emissão terá os recursos destinados a “investimentos e necessidades de financiamento relacionadas com a produção, comercialização, beneficiamento ou industrialização de produtos ou insumos agropecuários ou de máquinas e implementos utilizados na atividade agropecuária, em especial com relação à produção e comercialização de açúcar e etanol de cana-de-açúcar”, disse a empresa.

    A Raízen informou ainda que a chamada ‘6ª Emissão’, com títulos de crédito de até R$ 1,08 bilhão, será destinada à formação do lastro para Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA). Antes da operação, a companhia realizará um processo de ‘bookbuilding’ para identificar o interesse do mercado nos ativos.

    “Será adotado o procedimento de coleta de intenções de investimento dos potenciais investidores no âmbito de cada Oferta Restrita, sem lotes mínimos ou máximos… da demanda das Debêntures e dos CRA; da existência de cada série de cada Emissão e; consequentemente, da quantidade de Debêntures a ser alocada em cada série de cada Emissão.”

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