Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Questão do aumento do salário mínimo pode ser definida até 1º de maio, diz Marinho

    Ministro do Trabalho e Emprego enfatizou que o imposto sindical não vai voltar

    Luiz Marinho, ministro do Trabalho, disse que está coordenando as discussões sobre aumento do salário mínimo
    Luiz Marinho, ministro do Trabalho, disse que está coordenando as discussões sobre aumento do salário mínimo Reprodução/Twitter

    Diego MendesKaio Telesda CNN

    São Paulo

    O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, disse nesta quarta-feira (18), que o aumento do salário mínimo pode ser decidido até 1º de maio.

    Ainda nesta quarta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a criação de um grupo de trabalho para elaborar uma política permanente de valorização do piso. O grupo tem prazo de 45 dias, prorrogável por mais 45 dias, para apresentar uma proposta.

    De acordo com Marinho, esse grupo de trabalho discutirá a política de valorização do salário mínimo “como aconteceu em 2005 e 2006”, atrelado ao valor do presente ano.

    “Esse grupo vai decidir se o salário mínimo de 1.302 vai ser pago o ano todo ou se ele poderá ser revisado até maio. Essa é a definição de hoje. Portanto, hoje é R $1.302. Em maio pode ser que haja alteração a partir desse trabalho que nós vamos construir”, declarou.

    O ministro reforçou em entrevista aos jornalistas que essa ação é uma diretriz e, a partir dos trabalhos, vai poder discutir as decisões com base no PIB (Produto Interno Bruto), uma referência para se chegar numa política.

    “[O grupo] tem sete representantes das centrais (sindicais) e representantes do governo. As discussões estão sob a coordenação do Ministério do Trabalho, Previdência, Casa Civil, Fazenda, Secretaria Geral e Planejamento”, destacou.

    Imposto Sindical

    Questionado pelos jornalistas sobre a volta do imposto sindical, Marinho explicou que isso está com outro grupo de trabalho. “Essa equipe vai discutir a questão da negociação. Muita gente pergunta: o imposto sindical volta? A resposta é não!”, reforçou.