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    Efeito auxílio emergencial: compras no débito devem ter destaque na Black Friday

    Empresas podem vender mais para classes C e D, caso permitam vendas pela internet pela modalidade de débito

    Foto: Mastercard

    Juliana Faddul,

    colaboração para o CNN Brasil Business

    Os meses de isolamento social fizeram com que as compras online se tornarem parte da rotina. Se por um lado, o consumidor se habituou a comprar qualquer tipo de produto virtualmente, por outro fez com que as lojas ampliasse o e-commerce. Com grande parte do país usando o cartão de débito, tolo seria restringir o mundo virtual apenas em cartões de crédito e boleto bancário (como boa parte das lojas virtuais limita).

    E há uma explicação para isso. Entre março e outubro deste ano as compras em débito online aumentaram 80%, segundo levantamento da processadora de pagamentos Adyen. O aprendizado pela compra virtual somado ao pagamento do auxílio emergencial fez com que houvesse um aumento de consumidores das classes C e D.

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    Não por acaso, esse é o perfil dos novos consumidores digitais. De acordo com a pesquisa, pessoas de todas as idades da classe C e D aumentaram em 60% o volume de compras no e-commerce durante a quarentena. Logo, é de se pensar que o valor deve subir também na Black Friday.

    E por que o débito é importante? Muitas vezes sem acesso aos cartões de crédito, o débito se torna uma alternativa viável para consumidor de baixa renda – mas também para quem prefere evitar somar prestações da Black Friday com as compras de fim de ano.

    Segundo levantamento da Infobase Interativa (que reúne dados da Nielsen, Comscore, Global Web Index, Kantar e MindMiners), durante a quarentena, 13% dos brasileiros compraram pela internet pela primeira vez e 24% afirmam que estão comprando mais online.

    O aumento do número de casos de pessoas contaminadas pelo novo coronavírus, pode ser um catalisador a volta do rigor à flexibilização de abertura das lojas físicas. Por isso se faz necessário maios investimento dos lojistas no e-commerce. 

    “Há uma demanda reprimida por parte dos consumidores, que evitaram gastar e sair de casa durante os primeiros meses de pandemia e que provavelmente usarão a data para antecipar as compras de Natal, aproveitando os descontos”, afirma Jean Mies, presidente da Adyen para a América Latina.

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