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    Prévia do PIB, IBC-Br sobe 2,15% em julho, mas vem abaixo da previsão do mercado

    Divulgado pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira (14), o resultado, apesar de positivo, veio abaixo das estimativas do mercado, que esperava alta entre 3%

    Anna Russi, , do CNN Brasil Business, em Brasília

    A economia brasileira avançou pelo terceiro mês seguido em julho, com alta de 2,15% para o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), ante o mês anterior. O indicador é visto pelo mercado financeiro uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB). Em junho, o IBC-Br cresceu 5,32%, em relação ao mês anterior. 

    Divulgado pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira (14), o resultado, apesar de positivo, veio abaixo das estimativas do mercado, que esperava alta entre 3% e 3,4%. 

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    Comércio Rio de Janeiro
     
    Foto: Jairo Nascimento da CNN

    As três altas mensais consecutivas sinalizam recuperação da atividade econômica, a partir de maio, após forte tombo de 9,37% em abril, que foi o mês de maior impacto da crise econômica causada pela pandemia da Covid-19. No entanto, na comparação com o mesmo mês de 2019, o IBC-Br ainda registrou queda de 4,89%.

    O indicador alcançou os 130,85 pontos em julho, porém  segue abaixo do patamar de 140 pontos, registrado em fevereiro, antes da pandemia.

    No acumulado dos sete primeiros meses de 2020, o IBC-Br recuou 5,77%, na série sem ajuste sazonal. Nos últimos 12 meses encerrados em julho, o resultado é uma queda de 2,90%, também na série dessazonalizada.

    PIB para 2020 e o efeito pandemia

    Embora diversos setores já estejam demonstrando recuperação, com altas consecutivas nos últimos meses, como o varejo e, até mesmo, o setor de serviços, economistas avaliam que um dos principais desafios será a criação de empregos, afinal muitos autônomos perderam renda com a pandemia – só não foi pior pelo benefício do auxílio emergencial, que será prorrogado com um valor inferior.

    Diante desse cenário, é provável que o recuo no terceiro trimestre seja menor, mas, ainda assim, trata-se de uma retração. Para o ano, a retração esperada pelo mercado financeiro é de 5,11%, ante 5,31% da semana anterior, segundo os números divulgados nesta segunda-feira (14) do relatório semanal Boletim Focus pelo Banco Central. 

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