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    Preços do petróleo sobem para máxima de 13 meses com cortes de oferta

    O dólar recuava 0,4% contra uma cesta de moedas, o que tornava commodities precificadas em dólar mais atraentes para detentores de outras moedas

    Barris de petróleo
    Barris de petróleo Foto: Instagram/ Reprodução

    Shadia Nasralla, Reuters

    Os preços do petróleo caminham para a sétima sessão consecutiva de ganhos em ambos contratos de referência nesta terça-feira (9), tocando o maior nível desde o final de janeiro de 2020 à medida que cortes de oferta de importantes produtores e um otimismo quanto à recuperação da demanda por combustível apoiam os mercados de energia.

    O petróleo Brent subia US$ 0,12, ou 0,2%, a US$ 60,68 por barril, às 8:13 (horário de Brasília). O petróleo dos Estados Unidos avançava US$ 0,06, ou 0,1%, a US$ 58,03 por barril.

    “Nós atribuímos a mais recente alta nos preços primeiramente e principalmente a fatores do mercado financeiro, como o considerável otimismo dos investidores e de novo o dólar mais fraco, e esperamos que os preços tenham uma correção”, disseram analistas do Commerzbank em nota.

    O dólar recuava 0,4% contra uma cesta de moedas, o que tornava commodities precificadas em dólar mais atraentes para detentores de outras moedas.

    A principal exportadora de petróleo, Arábia Saudita, está apertando a oferta em fevereiro e março com cortes além dos combinados em um acordo de produtores da Opep e aliados, o que levou a projeções de déficit no mercado neste ano.

    Além disso, a produção da Líbia caiu para 1,04 milhão de barris por dia, de 1,3 bpd no final do ano passado, devido a uma greve dos guardas responsáveis pela segurança de instalações de petróleo do país, disse uma fonte na segunda-feira.