Preço do barril de petróleo perde força e fecha próximo de US$ 100
Barril chegou a ser negociado a US$ 105 com ataque russo à Ucrânia; declaração do presidente dos Estados Unidos sobre liberação combinada de petróleo adicional das reservas globais trouxe alívio
Os preços do petróleo dispararam nesta quinta-feira (24), com o Brent superando US$ 105 o barril pela primeira vez desde 2014 antes de reduzir ganhos, depois que o ataque da Rússia à Ucrânia exacerbou as preocupações sobre interrupções no fornecimento global de energia.
A Rússia lançou uma invasão total da Ucrânia por terra, ar e mar no maior ataque de um Estado contra outro na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.
O presidente dos EUA, Joe Biden, divulgou novas e duras sanções contra a Rússia, impondo medidas para impedir sua capacidade de realizar negócios nas principais moedas do mundo, junto com sanções contra bancos e empresas estatais.
- O petróleo Brent avançou US$ 2,24, ou 2,3%, para fechar em US$ 99,08 o barril, após tocar a máxima de US$ 105,79;
- O petróleo dos EUA (WTI) subiu 0,71 dólar, ou 0,8%, para fechar em US$ 92,81 o barril, após anteriormente avançar para US$ 100,54.
Brent e WTI atingiram seus níveis mais altos desde agosto e julho de 2014, respectivamente.
Mais tarde na sessão, os preços perderam força depois que Biden disse que os Estados Unidos estão trabalhando com outros países em uma liberação combinada de petróleo adicional das reservas globais estratégicas do produto.
A Rússia é o terceiro maior produtor de petróleo e o segundo maior exportador de petróleo, disse o analista do UBS, Giovanni Staunovo. “Dados os baixos estoques e a diminuição da capacidade ociosa, o mercado de petróleo não pode arcar com grandes interrupções no fornecimento”, acrescentou.
A Rússia também é o maior fornecedor de gás natural para a Europa, fornecendo cerca de 35% de sua oferta.
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