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    Pix: a partir de novembro, 762 instituições poderão ofertar o sistema, diz BC

    Para aqueles não aprovados ou que não se inscreveram, o processo será reaberto de forma permanente a partir de 1º de dezembro

     
      Foto: Estadão Conteúdo

    Anna Russi,

    do CNN Brasil Business, em Brasília

    O Banco Central informou, nesta quinta-feira (22), que 762 instituições financeiras foram aprovadas para ofertar o sistema de pagamentos instantâneos, o Pix, a partir de novembro. Entre os aprovados estão bancos, fintechs e instituições de pagamentos. 

    De acordo com o BC, essas instituições “concluíram com sucesso todos os testes necessários e estão prontas para ofertar o Pix de forma segura e em conformidade com os requisitos definidos”.  

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    “A quantidade e a diversidade das instituições que estão aptas a ofertar o Pix reforçam o caráter aberto e universal do arranjo de pagamento, evidenciam a grande competitividade que o Pix traz ao mercado e demonstram o forte engajamento dos diversos agentes para a adoção do Pix”, acrescentou a autoridade monetária. 

    Para aqueles não aprovados ou que não se inscreveram, o processo será reaberto de forma permanente a partir de 1º de dezembro de 2020.

    Ainda segundo o BC, o cadastramento de chaves de usuários do Pix para pessoas físicas e empresas não financeiras, que é diferente do das instituições, permanece aberto de forma fixa. 

    O que é o Pix?

    Anunciado pelo BC no início do ano e com lançamento previsto para 16 de novembro, o sistema de pagamento eletrônico Pix, vai permitir que as operações financeiras, como DOC, TED e outros pagamentos, sejam realizadas em até dez segundos. O Pix também promete acabar com as limitações das transações, permitindo que sejam feitas durante 24 horas por dia, inclusive em fins de semana e feriados, diferente de hoje em que as transferências só podem ser realizadas em dias úteis e são limitados ao horário de 10h às 17h.

    O Pix chega como alternativa para agilizar e melhorar as operações financeiras e transações bancárias, como a TED e o DOC que custam em média R$ 10,08, segundo o BC e, gradualmente, devem ser substituídas pelo novo sistema. 

    Com o Pix, cada instituição terá liberdade para definir os preços das transações, mas as taxas devem ser muito menores para empresas. Já as pessoas físicas serão isentas de qualquer taxa nas operações de compra e transferência, com exceção dos casos de recebimento de vendas de produtos e de serviços, que poderão ser tarifadas. Além do menor custo, os consumidores poderão escanear um QR Code do varejista para realizar o pagamento desejado. 

    Para pessoas físicas, o Pix estará disponível por meio de aplicativo para celular da instituição financeira participante. Já as empresas, poderão acessar o sistema por canal digital da instituição, podendo ser via aplicativo ou internet banking.

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