Pimentão caro, maçã barata: veja os protagonistas da inflação e deflação em 2021
Os combustíveis estão entre os "vilões" da inflação este ano, enquanto as frutas se sobressaem entre os que amenizaram a alta
A inflação este ano vem atingindo patamares que há muito tempo não eram sentidos. O último IPCA (Índice de Preços ao Consumidor-Amplo) divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), referente ao mês de outubro, apontou alta de 1,25% – a maior elevação para o mês desde 2002.
Em 2021, o indicador acumula alta de 8,24% e, se considerar os 12 últimos meses, 10,67%. Os combustíveis estão entre os itens que puxam o índice. Mas, segundo o IBGE, o pimentão puxa a fila das maiores altas do ano, com 82% no acumulado de janeiro a outubro. O alimento é seguido pelo etanol (51,25%) e então o açúcar refinado (41%).
Confira os principais itens atingidos pela inflação este ano:
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1 de 10O pimentão lidera a lista de itens mais impactados pela inflação em 2021. O preço do alimento disparou 82% desde o início do ano. • Pixabay
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2 de 10O etanol ocupa o segundo lugar do ranking, após subir cerca de 51,25% desde janeiro. • Reuters
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3 de 10Fechando o pódio temos o açúcar refinado, que teve acréscimo de 41% no preço acumulado de 2021. • Pixabay
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4 de 10A mandioca, ou aipim, é outro item que ficou bastante vulnerável com a inflação. O preço da mandioca subiu 39,75% em 2021.
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5 de 10Um dos maiores vilões no início do ano, o opeino ficou 39% mais caro no acumulado de 2021. • Getty Images
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No meio da tabela encontra-se a gasolina. Não é surpresa que o combustível ficou mais caro ao longo de 2021. Até outubro, a gasolina registrou aumento de 38,29%. • Reuters
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7 de 10O melão é outro vilão da inflação em 2021. O alimento ficou mais caro 36,34% desde janeiro. • Pexels
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8 de 10O diesel é outro combustível afetado pela inflação. O óleo teve aumento de 36,32% somente este ano. • Marcello Casal jr/Agência Brasil
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9 de 10O botijão de gás foi outro que sofreu com o aumento dos preços Desde janeiro, ele acumula alta de 33,34%. • Foto: Pedro Ventura/Agência Brasil
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10 de 10Fechando a lista, o gás veícular teve aumento no preço de 32,11% desde o início do ano. • Foto pública
Mas também tem alguns itens que sofreram deflação e ajudaram a segurar um pouco a alta do IPCA. A banana d’água, também conhecida como banana nanica, teve queda de cerca de 24%. Além dela, a maçã, com recuo de 23%, e a laranja, 22%, foram alguns dos produtos que tiveram redução no preço em 2021. Confira os 10 principais:
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1 de 10A banana d'água, conhecida também como banana nanica, foi o item que ficou mais barato em 2021: 24,69%. • Pixabay
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2 de 10As maçãs ocupam o segundo lugar entre os itens que tiveram deflação este ano: 23,42%. • Pixabay
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3 de 10Mais uma fruta na lista, a laranja teve redução no preço de 22% em 2021. • Pexels
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4 de 10Outro item bastante consumido pelos brasileiros, a cebola ficou 15,92% mais barata este ano. • Pexels
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5 de 10O Abacate teve deflação de 13,95% e ocupa o quinto lugar da lista. • Pixabay
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6 de 10Mias uma fruta amplamente consumida pelos brasileiros, o morango teve redução no preço de 13,22%. • Pixabay
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7 de 10A emulsão de Açaí também ficou mais barata este ano, com preço 12,7% menor desde janeiro. • Shutterstock
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8 de 10O arroz é outro item que despencou em 2021: 12,24%. • REUTERS/Pilar Olivares
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9 de 10A batata inglesa, um dos tipos mais consumidos pelos brasileiros, teve redução no preço de 11,11%.
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10 de 10Fechando a lista temos cereais, leguminosas e oleaginosas, que tiveram redução, em média, de 9,18% desde o primeiro mês do ano. • Pexels
