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    Com apoio da Febraban, PF deflagra operação contra fraudes bancárias

    "Não Seja um Laranja!" é a primeira operação de caráter nacional para coibir esse tipo de crime

    Policiais federais e civis apreenderam bens de pessoas que cederam contas pessoais para receber recursos oriundos de golpes e fraudes contra clientes bancários
    Policiais federais e civis apreenderam bens de pessoas que cederam contas pessoais para receber recursos oriundos de golpes e fraudes contra clientes bancários Pexels

    Matheus Piovesana, do Estadão Conteúdo

    A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (2) a operação “Não Seja um Laranja!” em 13 Estados e no Distrito Federal.

    Policiais federais e civis apreenderam bens de pessoas que cederam contas pessoais para receber recursos oriundos de golpes e fraudes contra clientes bancários.

    A operação tem apoio da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

    A PF cumpriu 43 mandados com apoio das Polícias Civis do Distrito Federal e de São Paulo. Segundo a corporação, as fraudes investigadas chegam a R$ 18,2 milhões.

    “A Polícia Federal alerta a sociedade que: emprestar contas bancárias para receber créditos fraudulentos é crime, além de provocar um dano considerável aos cidadãos, quer pelo potencial ofensivo deste tipo de conduta delitiva”, afirma a corporação, em nota.

    Essa é a primeira operação de caráter nacional para coibir esse tipo de crime.

    As buscas e apreensões estão previstas na lei 14.155, que prevê punições severas para fraudes e golpes cometidos através de meios eletrônicos.

    As penas podem chegar a até oito anos de prisão, mais multa, e podem ser agravadas se os crimes utilizarem servidores mantidos fora do Brasil, ou se a vítima for uma pessoa idosa ou vulnerável.

    Os crimes punidos pela lei incluem fraudes por meio de transações digitais, além de golpes como o de clonagem do WhatsApp, do falso funcionário de banco, e além dos golpes de “phishing”, que capturam dados pessoais de um usuário através de mensagens e e-mails falsos que tentam induzi-lo a clicar em links suspeitos.

    A operação é parte do Convênio Tentáculos, um acordo de cooperação técnica entre a PF e a Febraban assinado em 2017 para o combate a fraudes bancárias eletrônicas.