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    Petrobras assumirá fatia da Total em blocos na Foz do Amazonas

    Ambientalistas vêm tentando evitar a exploração de petróleo na Foz do Amazonas desde que um enorme recife de corais foi descoberto nas redondezas

    Fachada da sede da Petrobras, no Rio de Janeiro (16.Out.2019)
    Fachada da sede da Petrobras, no Rio de Janeiro (16.Out.2019) Foto: Sergio Moraes/ Reuters

    Da Reuters

    A petroleira francesa Total disse nesta segunda-feira (28) que fechou acordo para transferir sua participação em cinco blocos exploratórios na ambientalmente sensível Foz do Amazonas, no Brasil, à estatal Petrobras.

    Os ativos foram arrematados em um leilão realizado em maio de 2013 por consórcio liderado pela Total e que ainda inclui a britânica BP, mas as empresas não conseguiram avançar até o momento com as atividades de exploração.

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    O Ibama rejeitou pela quarta vez em 2018 um pedido da Total por licença ambiental para perfuração na bacia, que fica a 120 quilômetros da costa do Brasil.

    A Petrobras disse em comunicado que entrou em acordo com a Total para assumir “a operação e a integralidade das participações” da empresa nos blocos, que ficam a 120 quilômetros da costa do Amapá, em águas ultraprofundas.

    “A Petrobras poderá aumentar sua participação de 30% para pelo menos 50%, podendo chegar a 70%, caso a BP não manifeste interesse em incrementar a sua participação”, afirmou.

    A estatal disse ainda que a concretização da negociação fica sujeita a aprovação de órgãos reguladores.

    Geólogos afirmam que a área pode conter até 14 bilhões de barris de petróleo, mais que as reservas provadas do Golfo do México. Segundo a Petrobras, a área é uma “fronteira exploratória de alto potencial”.

    Mas ambientalistas vêm tentando evitar a exploração de petróleo na Foz do Amazonas desde que um enorme recife de corais foi descoberto nas redondezas. A Total já havia afirmado no início de setembro que desistiria de seu papel como operadora no projeto.

    A organização ambientalista Greenpeace comentou nesta segunda-feira que os recifes do rio Amazonas seriam definitivamente poupados se a BP e a Petrobras também desistissem do empreendimento.

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