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    Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA aumentam mais do que o esperado

    Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego totalizaram 965 mil, em dado ajustado sazonalmente para a semana encerrada em 9 de janeiro

    Foto: Reuters/Robert Galbraith

    Lucia Mutikani,

    da Reuters

    O número de norte-americanos que entrou com pedidos de auxílio-desemprego pela primeira vez saltou na semana passada, confirmando o enfraquecimento das condições do mercado de trabalho conforme a piora da pandemia de Covid-19 afeta as operações em restaurantes e outras empresas.

    Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego totalizaram 965 mil, em dado ajustado sazonalmente para a semana encerrada em 9 de janeiro, contra 784 mil na semana anterior, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira (14).

    Economistas consultados pela Reuters projetavam 795 mil pedidos na última semana.

    O dado também foi impulsionado pela reapresentação de pedidos de auxílio após a renovação de um suplemento de US$300 dólares até 14 de março como parte de alívio adicional de US$900 de dólares aprovado no fim de dezembro.

    Autoridades em muitos Estados proibiram jantares em locais fechados para desacelerar a disseminação do coronavírus. A economia fechou vagas de trabalho em dezembro pela primeira vez em oito meses.

    O Livro Bege –do Federal Reserve e que traz informações sobre a atividade empresarial coletadas com contatos nacionais– em janeiro mostrou na quarta-feira que os “contatos nos setores de lazer e hotelaria informaram novos cortes de emprego devido a medids mais rigorosas de restrição”.

    Embora os pedidos de auxílio-desemprego tenham caído ante o recorde de U$$6,867 milhões em março, eles permanecem acima do pico de 665 mil visto durante a Grande Recessão de 2007-09. Economistas disseram que pode levar vários anos para que o mercado de trabalho se recupere da pandemia.