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    Oposição reúne 92 assinaturas para tentar adiar votação da PEC de Benefícios

    Nesta terça-feira, houve adesão da deputada Joice Hasselmann ao pedido; faltam ainda 11 assinaturas

    Deputada federal Joice Hasselmann (PSDB-SP)
    Deputada federal Joice Hasselmann (PSDB-SP) Cleia Viana/Câmara dos Deputados

    Basília Rodrigues

    Com a adesão da ex-líder do governo na Câmara Joice Hasselmann (PSDB-SP), a oposição agora tem 92 assinaturas para adiar a votação da PEC dos Benefícios. Para conseguir impedir a sessão de análise do texto marcada para esta terça-feira (12), no entanto, são necessárias 103 assinaturas.

    “Essa PEC é devastadora para o Brasil, 2023 vai ser um caos por causa do rombo gigantesco que essa PEC causa. Ademais, essa conversa mole de querer ajudar os pobres é mentira. Nunca se tratou dos mais pobres. Se tratasse dos mais pobres, o governo tinha criado um programa de transferência de renda logo no primeiro ano de governo. Agora, na boca da eleição, vem o presidente querer enfiar goela abaixo uma PEC que o povo todo vai pagar”, afirmou Hasselmann à CNN.

    Contrariando a orientação de sua legenda, a tucana afirma que irá votar contra a proposta, se não conseguir adiar a votação.

    A proposta autoriza o governo federal a gastar R$ 41 bilhões de despesas excepcionais até 31 de dezembro, divididas entre benefícios sociais e econômicos.

    De acordo com o texto, ficam previstos as criações de um auxílio de R$ 1.000 a caminhoneiros e outro auxílio, ainda sem valor definido, a taxistas, além da ampliação do Auxílio Brasil para, ao menos, R$ 600 mensais, e o vale-gás para cerca de R$ 120 a cada dois meses, entre outros pontos.

    Apesar da tentativa de colher as assinaturas, a aprovação do texto é dada como certa pelo governo diante do impacto social da medida. Além de governistas, deputados também de oposição devem votar favoravelmente ao texto.

    O relator Christino Aureo (PP-RJ) divulgou nesta terça-feira que “independentemente das eleições que ocorrerão em outubro, estamos todos do mesmo lado e lutamos pelas mesmas causas”. Para o deputado, a medida não é eleitoreira, pois vem sendo discutida há meses.