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    Nos próximos 60 ou 90 dias retomaremos as reformas estruturais, diz Guedes

    O ministro disse que o Brasil seguirá para uma direção liberal e conta com a ajuda do Congresso para aprovar os projetos

    Anna Russi, , do CNN Brasil Business, em Brasília

    O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que, com o fim dos programas emergenciais, o governo federal e o Congresso Nacional devem, nos próximos 60 ou 90 dias, retomar a agenda de reformas estruturais.

    “Estamos finalizando os programas emergenciais e vamos retomar nossas reformas, com a ajuda do Congresso, e vamos acelerar esse processo. Vamos continuar reformando o país em um direção liberal”, disse. 

    Ele participou, nesta quarta-feira (17) de webinar com o deputado federal Marcel Van Hattem (Novo-RS), promovida pelo Acton Institute. Guedes ainda destacou que as medidas emergenciais do governo brasileiro, com o objetivo de apoio a população mais vulnerável, foram ambiciosas.

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    “Gastamos duas vezes mais que os países emergentes e 10% mais que a média dos países avançados”, observou. 

    Na avaliação do ministro, a recessão econômica, impacto da pandemia da Covid-19, pode se tornar em uma depressão, caso a agenda de reformas não seja retomada.

    “Vamos passar pela primeira onda. Depois, temos a segunda onda da crise, que é econômica. Essa recessão pode ser transformar em depressão econômica se não combatermos seus efeitos”, destacou. 

    Comércio exterior 

    Guedes voltou a comentar sobre a “benção” do Brasil em não ter entrado para a cadeia global de comércio exterior antes da pandemia. Na visão dele, este fato, considerado uma “maldição antes”, é o que impede que o país seja fortemente afetado em meio a pandemia. 

    Ao destacar a alta das exportações para a China, o ministro questionou se as informações sobre o país asiáticos são verdadeiras e completas.

    “Não sabemos o bastante sobre a China e, no meu entendimento, a China oficial está colapsando. Tem coisas que eu não posso comentar, mas eles mudaram as regras internas e, quando as coisas vão bem, um país não costuma mudar regras. Então, acho que não sabemos o que acontece lá”, argumentou.

    Ele, no entanto, comentou sobre uma “nova China” que nasce enquanto a antiga colapsa. “Tem uma nova China avançando e crescendo rápido”, completou.

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