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    Não podemos continuar por muito tempo com auxílio emergencial, diz Bolsonaro

    Presidente diz que "não é dinheiro que está sobrando" e pediu que governadores e prefeitos botem "a economia para funcionar", com "responsabilidade

    Da CNN, em São Paulo

    Em live nas redes sociais nesta quinta-feira (2), o presidente Jair Bolsonaro disse que o governo não poderá estender ainda mais o auxílio emergencial, que terá duas parcelas adicionais. O presidente explicou que o auxílio está sendo financiado com o aumento da dívida brasileira e aproveitou para pedir novamente a governadores e prefeitos que reabram os comércios.

    “A gente não pode continuar muito tempo, são R$ 50 bilhões por mês. Não é dinheiro que está sobrando, estamos nos endividando por isso daí. A gente apela aos governadores e prefeitos para que, logicamente com responsabilidade, comecem a abrir o comércio e botar a economia para funcionar de fato”, disse Bolsonaro.

    Também participou da live o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães. Ele afirmou que o banco estatal trabalha para definir o calendário de pagamento das parcelas adicionais do auxílio emergencial e falou que “na média, as pessoas estão ganhando R$ 900, porque os líderes de família estão ganhando R$ 1.200”. De acordo com Guimarães, o auxílio tem impacto positivo maior no interior do Brasil, “Norte e Nordeste em especial”.

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    Na terça (30), quando assinou o decreto que prorroga em mais duas parcelas o auxílio emergencial, o presidente afirmou que espera que a atividade econômica esteja retomada quando terminar o prazo de validade do benefício.

    “Nós esperamos que ao final [do novo prazo, de dois meses] a economia já esteja reagindo, para que nós voltemos à normalidade o mais rapidamente possível”, disse Bolsonaro.

    Em entrevista à CNN na terça, o secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco, disse que, com base em estudos técnicos, o governo federal chegou à conclusão de que mais dois meses de pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 serão “suficientes” para superar o momento “mais grave” da pandemia.

    (Com informações do Estadão Conteúdo)

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